Como desenvolver o
ministério da pregação, a ponto de tocar corações e contribuir com a
transformação de centenas (e milhares) de pessoas
onde estiver?
onde estiver?
Pregação
é algo simples...
Porém,
necessita de alguns fatores que contribuem de modo definitivo com o sucesso da
ministração.
O
ministério da pregação não é algo que o homem desenvolve para
parecer útil no Reino de DEUS. Mas, é DEUS quem distribui os dons a
cada homem, tornando-os mordomo de tal ministério...
parecer útil no Reino de DEUS. Mas, é DEUS quem distribui os dons a
cada homem, tornando-os mordomo de tal ministério...
Para
isso, precisamos buscar a perfeição no que fazemos no trabalho
cristão.
cristão.
E
para contribuir com seu desenvolvimento, segue abaixo um aprendizado bem
objetivo e didático.
PREGAÇÃO PURA E SIMPLES… SEM COMPLICAÇÃO!
Você
sabia que centenas (talvez milhares) de todos aqueles que proclamam a Palavra
de DEUS, estão mais para agitadores de palcos (sim!) do que para pregadores?
Você
está em qual categoria?
Qual
tem sido o seu desenvolvimento na arte da Pregação?
Você
tem visto resultados?
(Quem
é ensinador, talvez pense que esteja de fora dessa realidade… Não!
Todos
nós estamos no mesmo barco. Essa é uma verdade inquestionável!).
Então
vamos lá?
Todos
temos ciência da necessidade da Pregação, da exposição da Palavra de DEUS aos
corações – sejam de cristãos sejam de pecadores -, pois todos necessitam de uma
mensagem que conforte, alegre, exorte, repreenda, corrija, instrua e mostre o
único caminho para o céu.
A
pregação é imprescindível para o crescimento e desenvolvimento da Igreja, para
o fortalecimento dos cristãos e para o esclarecimento do pecador.
Porém,
para que essa Pregação tenha real efeito e cumprimento dos propósitos para os
quais fora designada, é necessários que alguns fatores sejam relevantes e
algumas características associadas a mesma.
O QUE É PREGAÇÃO?
“A pregação é a comunicação da verdade aos homens pelos homens. Contém em si dois elementos essenciais: a verdade e a personalidade. Não pode omitir-se nenhum dos dois e ainda ser pregação".
Estas palavras dão-nos o que há muito tempo tem sido considerada umas das definições mais claras e concisas da pregação. Esta definição foi-nos dada por PHILLIPS BROOKS, um pregador norte-americano famoso no século XIX. A pregação tem sido descrita, também, como o transbordar de uma VIDA, a verdade divina que passa pela peneira da personalidade humana.
A
pregação é um meio principal escolhido por DEUS e usado na Igreja primitiva
para comunicar as Boas Novas às pessoas. E embora a pregação tenha sido
alterada no decurso dos séculos, retém, em menor ou maior grau, os elementos
originais da proclamação, da evangelização e da instrução que tinha nos tempos
do Novo Testamento.
Uma
das definições mais importantes da palavra "pregar" no Novo
Testamento, é “proclamar como arauto”. A mensagem da pregação do Novo
Testamento era o Evangelho. O apelo era ao arrependimento e à FÉ, e o
objectivo era evangelizar os perdidos.
Esta
é a ordem do Novo Testamento da qual se desenvolveu a pregação da atualidade.
Sendo assim, a pregação de hoje inclui não só a proclamação do evangelho para a
salvação dos perdidos, como também a pregação da Palavra para os crentes serem
encorajados e fortalecidos na FÉ.
Veja,
por exemplo, o que PAULO esclarece para Timóteo:
2. “Que pregues a palavra,
instes, a tempo e fora de
tempo,redarguas, repreendas, exortes, com toda a
longanimidade e doutrina”. 2° Timóteo 4: 2
Outra definição
neo-testamentário muito importante da pregação é contar as boas novas, os
acontecimentos decorridos do ministério de JESUS CRISTO. Isso é visto,
principalmente, nos primeiros capítulos do livro de Atos, onde os cristãos
saíram por toda as cidades contando o que havia acontecido…
E isso por
si só, caracterizava uma pregação muito poderosa, pois as pessoas criam naquilo
que ouviam.
O ENGODO DA
FALSA ELOQUÊNCIA!
Um erro comum em
qualquer pregador (principalmente, iniciantes) é de que pregação poderosa é a
que une teatro,
palavras de ordem e muito, mas muito movimento. E este caldeirão de fatores,
formam uma pseudo-eloquência, que é o pano de fundo de uma pregação poderosa.
Quem estuda, e
realmente conhece, as matérias de Homilética, Oratória, Ética e Psicologia
Pastoral sabe da importância de uma pregação realmente poderosa; um sermão
impactante, pois tanto ativa a FÉ do ouvinte,
quanto inspira-o à uma mudança radical – buscando o pleno desenvolvimento – a
partir daquela pregação.
Porém, também,
este mesmo pregador sabe que muito do que se identifica como eloquência, nada
mais é do que uma falsa eloquência; teatro e manobras psicológicas para levar o
povo ao êxtase – na maioria das vezes em benefício próprio.
Eloquência é
muito mais amor, compaixão, entrega e abnegação no trabalho de DEUS, em prol do
crescimento espiritual e da salvação de muitos.
Acredito, a
partir dessa visão, que a maior eloquência do pregador não está na forma que
ele fala, mas na forma como ele demonstra o resultado daquilo que ele fala.
Quando mais testemunho verdadeiro, mas eloquência.
Quando mais falso
testemunho, menos eloquência.
Foi isso que
aconteceu com JESUS. ELE falou naturalmente para um multidão (e para isso ele
escolheu uma planície, onde pudesse falar sem precisar de gritaria e todos
pudessem ouvi-lo!), mas mesmo assim, ao final do seu sermão, a multidão percebe
algo diferente e afirmam…
28. “Ao concluir Jesus este
discurso, as multidões se
maravilhavam da sua doutrina; porque as ensinava
como tendo autoridade, e não como os escribas".
Mateus 7: 28, 29
É provável que
para muitos hoje, alguém falar como JESUS falara (de forma natural – sem o teatrismo
gospel),
demonstra falta de espiritualidade, falta de unção, falta de comunhão, falta de
autoridade, falta conhecimento…
Falta de…
vergonha!
(sim, já ouvi
pessoas dizerem: “nem tem vergonha de dizer que prega… ninguém sentiu nada!”).
A pregação deve
ser motivo de exultação (alegria, regozijo, júbilo) e não exaltação, pois mesmo
sendo um pesado fardo sobre aqueles que a tomam com responsabilidade, nunca
deverá ser um constrangimento exercer tal função – a de pregador.
Pregar é explicar
e aplicar o significado da mensagem bíblica, pois ela é a Palavra de DEUS, e
isso, nos leva a entender que devemos conhecer a Bíblia tão bem a
ponto de compreender a sua mensagem para, assim, levarmos esta compreensão aos
nossos ouvintes.
Porém, sempre
somos tentados a darmos ênfase ao que entendemos do Texto Sagrado e não ao que
o Texto quer que entendamos. Acontece com todos – cristãos ou não!
E a função do
pregador é minimizar estas opiniões opiniões a tal ponto que tudo o que seja
dito, tudo o que seja ensinado, tudo o que seja evidenciado, possam ser
encontrados na Bíblia,
senão na exatidão da palavra dita, mas nos seus princípios.
Pregar é fazer
com que os olhos fiquem deslumbrados com a glória de DEUS e experimentem
alegrias que nunca imaginaram, e isso é muito mais do que fazer apenas as
pessoas entenderem a mensagem do Evangelho… Mas, é levarem a vislumbrarem de
tal modo esta glória de DEUS, a ponto de desejarem a mesma com total
intensidade, a partir da compreensão da Palavra.
Finalmente, o
pregador deve confiar que DEUS é quem se responsabiliza pelo que foi
ministrado, capacitando o homem a compreender aquilo que foi ministrado,
mediante a atuação do ESPÍRITO SANTO na Igreja.
COMO APERFEIÇOAR A PREGAÇÃO?
Só quero dar um
alerta a você…
Não seja um
extremista.
É perigoso!
Alguns acreditam
que todos os fatores do sucesso da pregação dependem dele – e por isso receiam
pregar, acreditando que não estão preparados.
Outros, porém,
acreditam que DEUS é quem tem a responsabilidade (inclusive, dando a
capacitação) e descuidam do preparo, culminando no fracasso do ministério dado
por DEUS – e mesmo quando não fracassam totalmente, vivem à margem das grandes
possibilidades de desenvolvimento, aperfeiçoamento e maior eficácia do
ministério.
Tais extremos são
deveras prejudiciais!
Por isso, um dos
aspectos do fruto do ESPÍRITO SANTO é o equilíbrio, a moderação…
Para que o
cristão seja capaz de ponderar tudo que contribui para o seu desenvolvimento
espiritual e ministerial.
Mas, o que
caracteriza um pregador eloquente, sábio e com autoridade naquilo que fala?
Basicamente 3
fatores!
Simples assim!
1. A Palavra é quem
transforma. O Evangelho é quem tem o poder de DEUS para regenerar o pecador e
torná-lo uma nova criatura. Nada substitui a Palavra.
2. O ESPÍRITO SANTO é quem
convence o ouvinte de que aquilo que fora transmitido é real, é a verdade… e
necessita ser observado, analisado e colocado em prática.
3. O pregador é o
instrumento. É o canal. É a ferramenta utilizada por DEUS para proclamação do Evangelho,
das boas novas. E como ferramenta, deve ter qualidades que o capacite a
tornar-se um arauto, um mensageiro qualificado. Por isso, PAULO orienta TIMÓTEO
a manejar bem a Palavra, cuidar para ser irrepreensível, desenvolver
habilidades e assim, ser um exemplo para todos, mesmo na sua mocidade.
Nem o ESPÍRITO
age sem a Palavra. Nem a Palavra converte sem o ESPÍRITO. Nem o pregador tem
autoridade, se não for demonstração da transformação da Palavra e não manejar
bem a Palavra.
Para isso, é
necessário aplicar-se ao estudo bíblico e teológico, mas também ao estudo de
ferramentas específicas que favoreçam o planejamento, elaboração, transmissão e
aplicação das pregações nas igrejas.
O FILÓSOFO,
POETA,
ESCRITOR,
Dr. EM TEOLOGIA,
ASTROFÍSICO ESTELAR,
ARBITRO DE DIREITO,
JUIZ DE PAZ.
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