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terça-feira, 20 de setembro de 2011

GREVISTAS IMPEDEM A ENTRADA DE FUNCIONÁRIOS NOS CORREIOS



No quinto dia de greve, os funcionários dos Correios realizaram um piquete em frente à empresa, impedindo a en-trada de alguns trabalhadores na sede da ECT, no Centro de Teresina, na manhã de ontem. Em seguida, com apoio de funcionários de agências do interior do Estado, os grevistas realizaram um "apitaço" e uma passeata até a praça da Liberdade. Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, 75% das agências de todo o Estado aderiram à greve e a média é de 100 mil entregas atrasadas diariamente, um total que poderia chegar a meio milhão de correspondências. Segundo o presidente do Sindicato, Edvar Soares, o governo não sinalizou negociação.


No Piauí existem 1.510 funcionários nos Correios, dos quais 560 são carteiros, e 90% deles aderiram à greve. Eles reivindicam reajuste de 7,16% no salário, aumento linear de R$ 400 no tíquete alimentação e 24% de recuperação de perdas salariais. O salário inicial do funcionário é de R$ 807 e o total reivindicado é de R$ 1.600. Em todo o país, mais de 42 mil correspondências não chegaram aos seus destinatários. Por conta da paralisação, os Correios suspenderam o serviço de "Sedex 10", pois a empresa não tem como cumprir com o prazo de entrega. "A mobilização quer chamar a atenção da sociedade que é a favor da nossa greve", comentou Soares.


O diretor regional adjunto dos Correios, José Rosa de Almeida, disse que cerca de 400 mil correspondências simples estão paradas, mas que o montante chegou, nestes quatro dias de greve, a dois milhões de unidades. "A maioria das correspondências está sendo entregue. Estamos priorizando malotes, sedex e telegramas, que são encomendas especiais. Apenas 27% dos 1.510 funcionários estão parados. Destes, a maioria é de carteiros", confirmou o diretor.

A diretoria regional da entidade pediu à juíza da 4ª Vara do Trabalho uma liminar para proibir piquetes e a obstrução da entrada das agências. A Liminar de interdito proibitório foi concedida. "Nós não queremos impedir o movimento ou ir para o confronto. Queremos que o funcionário tenha o direito de escolher trabalhar", finalizou o diretor adjunto dos Correios.


O FILÓSOFO

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