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domingo, 18 de setembro de 2011

QUANDO EU MORRER



Quando eu partir deste mundo quero ir sem vaidade.
Quero descansar sem o reconhecido valor.
Pois nada fui e nada sou, que fique só a saudade.
Já disse o poeta Noel Rosa a saudades não tem cor.


 Em minha lápide não escrevam nada, nem a dor,
Que foi minha companheira pela distância fria,
De tudo que mais eu queria, de um abraço e calor.
No muito em minha lápide insira minha poesia.


Pois ela fala do sentimento do meu peito.
Lá saudades não terei, somente descansarei.
Saudade foi o veneno que bebi no meu leito.


 Mas próximo está o dia em que não terei mais saudade.
Dia glorioso fim das dores, saudade não terei,
Pois estaremos juntos e pela eternidade.


C. P. MACEDO

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