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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

CORRUPÇÃO X LIBERDADE



Se felizmente o homem é livre para expressar sua conduta, ele pode optar por ser corrupto a qualquer momento. Então, podemos sonhar com um mundo livre deste mal, Campo Maior pode ser livre da corrupção e enaltecermos a liberdade.

As denúncias recorrentes sobre o envolvimento de políticos de nossa cidade em corrupção tem dado muito que falar. Mas o que pensarmos sobre tudo isso? As ocorrências vista a olho nu, gera desconfiança, nos estimula a calar para ouvir melhor, e  ouvir para pensar direito – e só falar quando o juízo estiver amadurecido. Nada nos aborrece mais do que ter que dizer qualquer coisa de qualquer maneira sobre qualquer assunto, ainda mais sobre um assunto tão grave como esse que ocorre em nossa cidade, que é a falta de ética na política.

Mas o que significa “falta de ética na política?” Em que medida a corrupção é uma “Falta de ética?” O que pode ser ética para que sua ausência seja um mal? O que é o mal? Como um cidadão pode cometê-lo? Haveria, então, um jeito de nós cidadãos de Campo Maior e, com isso, acabar de vez com a corrupção em Campo Maior? O que podemos fazer?

Antes de respondermos esta indagação, é preciso lembrar que a corrupção é um mal tão grande quanto a injustiça social e mesmo o da proliferação da violência urbana que atinge nossa cidade, que cerceia nossa liberdade individual, e que a corrupção não é causa destes outros males, más sim um componente, com estes outros males, de um conjunto de males que atuam ao longo da história como fios próprio que tecem o grande tapete de nossa civilização.

Então a culpa é da civilização? Não se ganha muito em condenar o processo civilizatório. Ninguém pode, como já foi dito, saltar além de sua própria sombra. Logo: criticar a civilização é um ato civilizatório.

Logo vamos entender por corrupção o ato de um indivíduo ou um grupo de pessoas que engana uma população para enriquecimento próprio ou de uma família nepótica, ou mesmo por egocentrismo tirando proveito ilícito de algum bem público. Nós em Campo Maior já percebemos que a política é um prato cheio para acometimento da corrupção.  Com tudo os políticos mais corruptíveis são mais ágeis do que o povo e se fartam quando podem, e o fazem antes de qualquer denúncia ser formalizada.

A diferença entre o povo, de um lado, e os políticos, de outro, passa por uma concepção de política que favorece a prática da corrupção: a idéia de que política e seus negócios são “coisas só de políticos”. Porém, se o bem é público, é tanto deles como meu, é nosso.
Sendo nosso o problema, eu e você cidadãos comuns devemos ficar atentos, para cuidar e preservar o que é nosso. É esta a mentalidade, segundo a qual a coisa pública (a res pública) é de nosso interesse comum, e o que faz alguém ser um cidadão, uma pessoa interessada em primeiro, lugar pelo bem da coletividade

Pois enquanto cada um procura salvar-se como pode, o político corrupto e profissional cuida em surrupiar tudo aquilo que deveria ser um bem público.

Em suma corrupção é o rompimento com compromisso com o povo para um viver bem compartilhado com todos. Dar prioridade ao interesse particular contra o interesse do povo é, assim, um ato antiético, contrário à promoção de nosso bem estar, bem estar do povo... “ACORDA CAMPOMAIORENSE”.


O FILÓSOFO

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