LIBERDADE PARA VOTAR EM QUEM QUISER

 

A existência ou não da liberdade é fundamenal para se pensar a ética. Se um homem não é livre para agir, não pode ser responsável por suas ações. Se não existe liberdade, ninguém pode ser considerado criminoso. Mas o crime existe e é uma atitude de quem pratica o mal, podemos avaliar esta ação por causa da liberdade. Com isso tenta-se formalizar a “ética do coitadinho”, que useiras e vezeiras vezes, joga a culpa no outro. Seguindo esse discurso, existem pessoas que querem reivindicar para si todos os direitos sem carregar para si nenhum dever

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Acontece que, a liberdade não é um fato exterior. É um fato (feito) da razão: “Alguem está ditando para si regras de conduta, antes as quais ele mesmo é legislador e executor. Encontramos essa idéia aqui mesmo em Campo Maior, falta de liberdade, falta de liberdade para votar, direito inalienável inserido na Constituição brasileira, falar em liberdade pode ser visto como algo facista, mas “Eu estou falando de altodisciplina. Se você pensar em uma relação sujeito-objeto, é facista, mas numa relação sujeito-sujeito, não é. Não é, porque se você tiver um conceito legal de liberdade, imediatamente surge uma idéia positiva”

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Se “disciplina é liberdade”, o homem deve ser livre e responsável para votar e por suas ações. Disso podemos deduzir que, para se viver aqui em Campo Maior ou em qualquer munícipio de nossa federação devemos seguir regras do senso comum de “não fazer aos outros o que você não quer que seja feito a você”. Obrigar votar em um partido ou em uma coligação é cercear a liberdade do outro, “Ou você vota, ou perde o emprego, ou você adesiva o seu carro com propaganda de meus candidatos, ou veste a minha camisa ou tá fora". Para Kant não existe uma sociedade de anjos: regras são necessárias mesmo em uma sociedade de demônios. Os homens são racionais, livres e responsáveis pelo seu agir, ou não agir.

Vai daí uma longa distância em ficar inventando coisas absurdas ou não, para denegrir a imagem do outro com invencionices e mentiras deslavadas, afinal a sociedade é feita também de homens individualmene responsáveis. Como diria Ortega y Gaset: “Eu sou eu e minhas circunstâncias; se não me salvo a elas, não me salvo a mim mesmo”. Ainda que alguns funcionários ou empregados em Campo Maior estejam sempre imersos em circunstâncias que não as escolhe, podemos decidir como lidar com elas, e na  hora de escolher, escolher o bem e não o mal, escolher o certo e não o duvidoso. O destino de Campo Maior está em nossas mãos: “Escolhei hoje a quem sirvais, ao BEM ou ao mal”. Hoje podemos escolher nossa circunstância, nossa responsabilidade e nossa liberdade ou cantar “deixa isso pra lá vem pra cá, que qui tem eu não estou fazendo nada você também não tá...

O FILÓSOFO