Os trabalhadores da ECT (Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos) aprovaram na noite desta
terça-feira (18) a deflagração de uma greve por tempo indeterminado em
pelo menos 18 Estados e no Distrito Federal.
Conforme balanço
parcial das assembleias repassado à Agência Brasil pelo comando nacional
da categoria, aprovaram a paralisação a partir de hoje (19) os
trabalhadores dos Correios
das seguintes unidades da Federação: Alagoas, Amazonas, Ceará, Distrito
Federal, Goiás, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de
Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São
Paulo, Sergipe e Tocantins. Em Minas Gerais e no Pará, a categoria já
havia iniciado a greve na semana passada.
Dos 35 sindicatos da categoria, dez ainda farão assembleias entre
amanhã e o próximo dia 25. "A direção da empresa achou que a greve
nacional não sairia, mas se enganou. Os trabalhadores estão muito
insatisfeitos", disse Sebastião Cruz, integrante do comando nacional da
categoria, em entrevista à Agência Brasil. "Mesmo com os 21 dias de
reposição e sete dias descontados em folha em 2011, os trabalhadores não
têm hoje outra alternativa senão a greve."
A ação de dissídio coletivo,
protocolada pela empresa no TST (Tribunal Superior do Trabalho), terá
uma primeira audiência de conciliação às 10h30 desta quarta-feira (19).
Na sexta-feira (14), o TST negou o pedido de liminar formulado pelos
Correios contra a greve, até então localizada no Estados do Pará e de
Minas Gerais.
"Após a postura da empresa [de acionar o TST], a decisão pela greve tomou corpo no Brasil inteiro", disse o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR), Luiz Antonio de Souza. "Os Correios não demonstram o mínimo interesse em negociar com seus funcionários e tentam deixar a decisão da renovação do acordo para a Justiça."
A empresa sustenta que o índice de reajuste de 5,2% oferecido aos trabalhadores garante o poder de compra e repõe a inflação do período. "Uma paralisação traz prejuízos financeiros e de imagem para a empresa, para a sociedade e para o próprio trabalhador", declarou a ECT horas antes das assembleias, em seu blog institucional.
O comando de negociação da Fentect reivindica 43,7% de reajuste, R$ 200 de aumento linear e piso salarial de R$ 2.500. Quatro sindicatos dissidentes (São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins e Bauru), que se desfiliaram da federação, reivindicam 5,2% de reposição, 5% de aumento real e reajuste linear de R$ 100.
O salário-base inicial de carteiros, atendentes comerciais e operadores de triagem e transbordo é R$ 942.
Os Correios garantem ter um plano de contingência para manter a prestação de serviços à população.
Fazem parte do plano medidas como a realocação de empregados das áreas administrativas, a contratação de trabalhadores temporários e realização de horas extras e mutirões para triagem e entrega de cartas e encomendas nos finais de semana.
"Somente os itens econômicos da pauta de reivindicações dos sindicatos, se atendidos, gerariam acréscimo de até R$ 25 bilhões na folha de pagamento da ECT, que tem previsão de receita de R$ 15 bilhões para 2012", diz trecho de nota divulgada pela assessoria de imprensa dos Correios.
Maior empresa empregadora no regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), os Correios têm mais de 115 mil funcionários. Os trabalhadores da empresa entregam, por dia, cerca de 33,9 milhões de objetos simples, 830,6 mil cartas registradas e 835,2 mil encomendas.
Em nota divulgada nesta terça, os Correios informaram que, em caso de paralisação, a empresa possui plano de contingência para garantir a prestação de serviços à população. Entre as medidas que a empresa poderá vir a adotar estão: realocação de empregados das áreas administrativas, contratação de trabalhadores temporários, realização de horas extras e mutirões para triagem e entrega de cartas e encomendas nos finais de semana.UOL
"Após a postura da empresa [de acionar o TST], a decisão pela greve tomou corpo no Brasil inteiro", disse o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR), Luiz Antonio de Souza. "Os Correios não demonstram o mínimo interesse em negociar com seus funcionários e tentam deixar a decisão da renovação do acordo para a Justiça."
A empresa sustenta que o índice de reajuste de 5,2% oferecido aos trabalhadores garante o poder de compra e repõe a inflação do período. "Uma paralisação traz prejuízos financeiros e de imagem para a empresa, para a sociedade e para o próprio trabalhador", declarou a ECT horas antes das assembleias, em seu blog institucional.
O comando de negociação da Fentect reivindica 43,7% de reajuste, R$ 200 de aumento linear e piso salarial de R$ 2.500. Quatro sindicatos dissidentes (São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins e Bauru), que se desfiliaram da federação, reivindicam 5,2% de reposição, 5% de aumento real e reajuste linear de R$ 100.
O salário-base inicial de carteiros, atendentes comerciais e operadores de triagem e transbordo é R$ 942.
Os Correios garantem ter um plano de contingência para manter a prestação de serviços à população.
Fazem parte do plano medidas como a realocação de empregados das áreas administrativas, a contratação de trabalhadores temporários e realização de horas extras e mutirões para triagem e entrega de cartas e encomendas nos finais de semana.
"Somente os itens econômicos da pauta de reivindicações dos sindicatos, se atendidos, gerariam acréscimo de até R$ 25 bilhões na folha de pagamento da ECT, que tem previsão de receita de R$ 15 bilhões para 2012", diz trecho de nota divulgada pela assessoria de imprensa dos Correios.
Maior empresa empregadora no regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), os Correios têm mais de 115 mil funcionários. Os trabalhadores da empresa entregam, por dia, cerca de 33,9 milhões de objetos simples, 830,6 mil cartas registradas e 835,2 mil encomendas.
Em nota divulgada nesta terça, os Correios informaram que, em caso de paralisação, a empresa possui plano de contingência para garantir a prestação de serviços à população. Entre as medidas que a empresa poderá vir a adotar estão: realocação de empregados das áreas administrativas, contratação de trabalhadores temporários, realização de horas extras e mutirões para triagem e entrega de cartas e encomendas nos finais de semana.UOL
O FILÓSOFO
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