Astrônomos da Universidade de Yale encontraram a galáxia
mais distante que se tem notícia na ciência.
Descrita pelos seus descobridores como "surpreendentemente
brilhante", a galáxia é
chamada de GN-z11 e está
a 13,4 bilhões de anos-luz da
Terra, na direção da constelação da Ursa Maior – tempo que a luz leva para sair
dela e chegar no nosso planeta. Os resultados da descoberta estão nesta edição
da revista científica "Astrophysical Journal".
A façanha só foi possível graças às potencialidades
dos telescópios espaciais Hubble
e Spitzer, da Nasa.
O time internacional de pesquisadores
envolvidos na pesquisa, o Space Telescope Science Institute,
Universidade da Califórnia-Santa Cruz e Universidade de Yale, afirma
que GN-z11 é 25 vezes menor do que a Via Láctea em
tamanho e tem apenas 1% da massa da nossa galáxia em estrelas.
"FIM DO IDADE DAS TREVAS"
Já que observar o brilho dos astros é como voltar
ao passado, a descoberta tem permitido aos cientistas estudar um período de
'apenas' 400 milhões de anos após o Big Bang. "Nós vimos a galáxia em um
momento em que o universo tinha apenas 3% de sua idade atual, muito perto do
final da chamada Idade das Trevas do Universo", afirma Pascal Oesch, da
Universidade de Yale, líder da investigação. Antes, uma galáxia de 13,1 bilhões
de anos-luz já tinha sido observada por astrônomos.
O coautor do estudo Garth Illingworth, da
Universidade da Califórnia-Santa Cruz, disse que os resultados revelam pistas
sobre a natureza do início do universo. "É surpreendente que uma galáxia tão grande tenha apenas 200
a 300 milhões de anos, contanto a partir das primeiras estrelas que
começaram a se formar", disse ILLINGWORTH.
Segundo PIETER
VAN DOKKUM, presidente do Departamento de Astronomia de Yale, coautor do estudo, a descoberta
desta galáxia, a uma distância tão grande, desafia alguns dos modelos teóricos
atuais para o acúmulo de galáxias.
"Agora, um conjunto maior de dados é necessário para saber se era comum
galáxias como essa surgirem tão cedo na história do Universo", afirma JÁ OESCH disse que os resultados
fornecem uma visualização tentadora das observações que o Telescópio Espacial James Webb, que será lançado pela NASA
em 2018, poderá desempenhar. "Hubble
e Spitzer já estão chegando em
território Webb", conta.
BOL 03/03/2016 - 17h55
FILÓSOFO,
POETA,
ESCRITOR,
Dr. EM TEOLOGIA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
OBRIGADO POR DEIXAR UM COMENTÁRIO PARA O FOLHAS DE CAMPO MAIOR