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sábado, 19 de março de 2016

CIENTISTA GANHA PRÊMIO MOSTRANDO A EXISTÊNCIA DE DEUS...


GAZES DE UMA NEBULOSA

Através de leis da física e da filosofia, pesquisador polonês MICHAEL HELLER mostra que DEUS existe e ganha um dos mais cobiçados prêmios. Ele montou a sua metodologia a partir do chamado “DEUS dos cientistas”:

O big bang, a grande explosão de um átomo primordial que teria originado tudo aquilo que compõe o universo.

Como um seminarista adolescente que se sente culpado quando sua mente se divide, por exemplo, entre o chamamento para o prazer da carne e a vocação para o prazer do espírito, o polonês MICHAEL KELLER se amargurava quando tentava responder à questão da origem do universo através de um ou de outro ramo de seu conhecimento – ou seja, sentia culpa.

Ocorre, porém, que KELLER não é um menino, mas sim um dos mais conceituados cientistas no campo da cosmologia e, igualmente, um dos mais renomados teólogos de seu país. Entre o pragmatismo científico e a devoção pela religião, ele decidiu fixar esses seus dois olhares sobre a questão da origem de todas as coisas:

Pôs a ciência a serviço de DEUS. Desse no que desse, ele fez isso.

O resultado intelectual é que ele se tornou o pioneiro na formulação de uma nova teoria que começa a ganhar corpo em toda a Europa:

A “Teologia da Ciência”. O resultado material é que na semana passada KELLER recebeu um dos maiores prêmios em dinheiro já dados em Nova York pela Fundação Templeton, instituição que reúne pesquisadores de todo o mundo: US$ 1,6 milhão.

         O QUE É A “TEOLOGIA DA CIÊNCIA”?

Em poucas palavras, ela se define assim:

A ciência encontrou DEUS. E a isso KELLER chegou, fazendo-se aqui uma comparação com a medicina, valendo-se do que se chama diagnóstico por exclusão:

Quando uma doença não preenche os requisitos para as mais diversas enfermidades já conhecidas, não é por isso que ela deixa de ser uma doença. De volta agora à questão da formação do universo, há perguntas que a ciência não responde, mas o universo está aqui e nós, nele. Nesse “buraco negro” entra DEUS.

o polonês MICHAEL KELLER
 O cientista de Deus

Através de leis da física e da filosofia, pesquisador polonês mostra que DEUS existe e ganha um dos mais cobiçados prêmios


Com repercussão no mundo inteiro, o seu estudo e sua coragem em dizer que DEUS rege a ciência naquilo que a ciência ainda tateia abrem novos campos de pesquisa. “Por que as leis na natureza são dessa forma?

KELLER incentivou esse tipo de discussão”, disse a ISTOÉ EDUARDO RODRIGUES DA CRUZ, físico e professor de teologia da PUC de São Paulo.

KELLER montou a sua metodologia a partir do chamado “DEUS dos cientistas”:

O big bang, a grande explosão de um átomo primordial que teria originado tudo aquilo que compõe o universo. “Em todo processo físico há uma seqüência de estados. Um estado precedente é uma causa para outro estado que é seu efeito. E há sempre uma lei física que descreva esse processo”, diz ele. E, em seguida, fustiga de novo o pensamento:

“MAS O QUE EXISTIA ANTES DESSE ÁTOMO PRIMORDIAL?”

Essas questões, sem respostas pela física, encontram um ponto final na religião – ou seja, encontram DEUS. Valendo-se também das ferramentas da física quântica (que estuda, entre outros pontos, a formação de cadeias de átomos) e inspirando-se em questões levantadas no século XVII pelo filósofo GOTTFRIED WILHELM LEIBNIZ, o cosmólogo KELLER mergulha na metáfora desse pensador:

Imagine, por exemplo, um livro de geometria perpetuamente reproduzido.

Embora a ciência possa explicar que uma cópia do livro se originou de outra, ela não chega à existência completa, à razão de existir daquele livro ou à razão de ele ter sido escrito. KELLER “apazigua” o filósofo:

“A ciência nos dá o conhecimento do mundo e a religião nos dá o significado”.

Com o prêmio que recebeu, ele anunciou a criação de um instituto de pesquisas. E já escolheu o nome: 

Centro Copérnico, em homenagem ao filósofo polonês que, sem abrir mão da religião, provou que o Sol é o centro do sistema solar.

 
Fotos: Gazes da nebulosas DE ÓRION obtidas do telescópio espacial Hubble

MICHAEL KELLER usou algumas ferramentas fundamentais para ganhar o tão cobiçado prêmio científico da Fundação Templeton. Tendo como base principal a Teoria da Relatividade, de ALBERT EINSTEIN, ele mergulhou nos mistérios das condições cósmicas, como a ausência de gravidade que interfere nas leis da física. Como explicar a massa negra que envolve o universo e faz nossos astronautas flutuarem?

Como explicar a formação de algo que está além da compreensão do homem?

Jogando com essas questões, que abrem lacunas na ciência, KELLER afirma a possibilidade de encontrarmos DEUS nos conceitos da física quântica, onde se estuda a relação dos átomos. Dependendo do pólo de atração, um determinado átomo pode atrair outro e, assim, DEUS e ciência também se atraem. “E, se a ciência tem a capacidade de atrair algo, esse algo inexoravelmente existe”, diz KELLER.

1. “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra
      de suas mãos”
Salmo 19:1

FONTE: ISTO É DE 19/03/2016


FILÓSOFO,
POETA,
ESCRITOR,
                                                                  Dr. EM TEOLOGIA.

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