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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O TERRORISMO CONTINUA

Foi para o ar, no dia de ontem, em um portal tendencioso da cidade mais uma notícia desairosa, fictícia, imprudente e, principalmente, maldosa, deturpando as palavras de uma pessoa de intemerato caráter, ocupante de um dos mais importantes cargos dentro do Tribunal Eleitoral do Piauí, o Excelentíssimo Sr. Vice-Presidente do TRE-PI.

Esse portal proponente com muita certeza colocou palavras na boca de Sua Excelência Vice-Presidente do TRE-PI. Palavras inseridas nesse portal demagogo: 

Dr. Haroldo Rehem, Vice-Presidente do TRE-PI

"Não é porque ele (Paulo Martins) já foi diplomado que a decisão não pode ser revogada, pode sim haver mudanças", afirma vice do TRE-PI.

"Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa". Questão de lógica, claro que alguém eleito pode ter sua eleição revogada e pode haver mudanças, isso quando já se apurou muita corrupção, muito terrorismo, muitos ilícitos, como no caso de nossa cidade.

Senhores de Campo Maior "DATA-VÊNIA",  dêem licença, parem com isso, outra coisa o Paulo Martins tem mais vinte dias pra tomar posse da Prefeitura, segundo a LEI, outra coisa ele ainda pode colocar a Ilustríssima Senhora Silvia do Caú , Vice-Prefeita do Paulo em seu lugar até que o terrorismo passe e ficar administrando a Prefeitura por fora, isso é legal.

E eles colocam na mídia como uma fonte oficial, pois no dia da diplomação de Paulo Martins, atual Prefeito de Campo Maior (Prefeito de direito), esteve presente e representando o TRE-PI um de seus diretores, todos os juízes lotados na comarca de Campo Maior, responsáveis pelo pleito eleitoral ocorrido no próximo dia 30-02-2011 passado, homens não menos ilibados e de importância não menos relevantes que sua Excelência Vice-Presidente do TRE-PI, ficando desta forma impossível crer que seus nomes e funções ficaram maculadas por não estarem cientes ou conhecedores dos bastidores do TRE-PI.

Joãozinho foi cassado pelo tribunal e afastado do cargo de Prefeito. Seu caso já foi transitado e julgado, ele é ficha suja, inelegível por 8 anos como manda a Lei, muito diferente do caso de Valença no Rio de Janeiro pois (lá continua lindo), sequer aconteceram eleições naquelas plagas (ENTENDA AQUI)

DATA-VÊNIA, campomaiorenses saibam que o Procurador Eleitoral, Dr. Carlos Wagner, afirmou também que o caso de suspensão de eleição no município de Valença no RIO DE JANEIRO, não tem semelhança com o caso do ex-prefeito cassado (julgado e transitado) de Campo Maior no Piauí, Joãozinho Félix.  

Dr. Carlos Wagner, Procurador Eleitoral


O TSE reconheceu a decisão do TRE sobre a inelegibilidade. E mais Joãozinho não recorreu ao Supremo dentro do prazo. O Procurador também não considera como idênticos os dois casos. Diz o Dr. Carlos Wagner: "È complicado desfazer a eleição suplementar em Campo Maior".

Não é uma situação corriqueira, mas de forma alguma se pode dizer que tal fato seja surpreendente. Episódios como esse marcam a política campomaiorense, pois já aconteceu no governo do Carbureto com César Melo o caso se arrastou por alguns meses. Talvez o caso mais emblemático de reeleições “estranhas” seja o de Fernando Collor. Após sofrer o impeachment em 1992, o ex-presidente foi eleito após cumprir oito (8) anos de suspensão. Senador pelo estado de Alagoas em 2007. Nesse ano, perdeu as eleições para governador, mas ainda assim recebeu quase 30% dos votos.

Esses resultados levam a uma freqüente pergunta: por que políticos envolvidos em escândalos como no nosso caso aqui em Campo Maior, enquanto estão no poder conquistam, e mesmo cassados querem voltar (dizem que a viúva é muito boa) e nas eleições seguintes, voltam a pedir apoio popular para serem reeleitos? É senso comum atribuir a essa questão motivos como a falta de interesse do brasileiro em relação à política, mas a doutora em Ciência Política Maria Salete Amorim, professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), argumenta que a resposta não é tão simples. “A complexidade desta questão exige que se façam pesquisas e análises aprofundadas sobre o comportamento eleitoral”, prevê.

Sem essas pesquisas, a professora levanta algumas hipóteses que tentam explicar alguns aspectos das decisões tomadas pelo eleitor brasileiro e muito particularmente o eleitor campomaiorense que é quem nos interessa. Entre elas está a escolha do voto com base nas características pessoais do candidato, exemplo: dinheiro, prepotência,ter o poder pelo poder e não em suas propostas, por uma descrença nas instituições.

“O vínculo personalista entre eleitores e candidatos tem se fortalecido mediante a baixa identificação partidária e os baixos níveis de confiança e de participação na política”, explica. Nesse caso, os fatores determinantes na decisão eleitoral são ligados diretamente aos atributos pessoais dos candidatos, e o contexto político perde importância.

Reforçadas pela propaganda eleitoral e pelo abusivo marketing político, essas características podem ser determinantes na eleição, uma vez que podem surrupiar o voto e prometendo ao eleitor mais realizações que sabemos não se concretizarão se reeleito juntamente com notícias de aspecto terrorista, desta forma ludibria seu próprios eleitores e muitas das vezes perdem os seus votos por terem uma réstia de esperança de que aquele candidato mesmo ficha suja vai lhe prover, muitas vezes atacam todos os lados da batalha eleitoral se preocupando com a população local, pois até incentivam a violência e o destrato com o outro candidato que lhe superou legitimamente no Sufrágio Universal. “A imagem construída pelo candidato na propaganda eleitoral pode ter sido mais efetiva do que as informações divulgadas na mídia sobre seu envolvimento em corrupção”. 

Dep. Paulo Martins, Prefeito de direito de Campo Maior


O FILÓSOFO

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