É a maior festa do cristianismo e, naturalmente, de todos os cristãos, pois nela se comemora a Passagem de Cristo - "deste mundo para o Pai", da "morte para a vida", das "trevas para a luz".
Considerada, essencialmente, a Festa da Libertação, a Páscoa é uma das festas móveis do nosso calendário, vindo logo após a Quaresma e culminando na Vigília Pascal.
A Páscoa acontece no primeiro domingo depois da lua cheia, nem antes de 22 de março nem depois de 25 de abril.
E como fato interessante lembramos que a Páscoa em período anterior a Moisés, era um ritual que festejava a chegada da primavera entre os pastores nômades.
Os antigos judeus comemoravam a Páscoa, na primeira lua cheia da primavera do hemisfério norte.
Embora tenha sua origem no Peseach, quando os judeus comemoram a libertação dos hebreus da escravidão no Egito, a Páscoa celebra a ressurreição de Jesus Cristo.
Para os cristãos, essa é a mais importante das datas cristãs. É comemorada em todas as partes do mundo e simboliza alegria, recomeço, nova vida e sentido do sacrifício, em razão de outra passagem: a ressurreição de Jesus Cristo.
Muitos costumes ligados ao período pascal vêm da celebração da Páscoa judaica, em que o sacrifício do cordeiro era um prognóstico do sacrifício de Cristo na cruz.
Os símbolos da Páscoa no mundo são: o cordeiro (representa o sacrifício do Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo); as luzes, velas e fogueiras (significam a chama da luz e da esperança); os ovos (simbolizam o nascimento, a nova vida que retorna à natureza, visto que a existência de muitos animais tem sua origem no ovo); os coelhos (representam o nascimento e a nova vida, em razão de sua fertilidade, pois são animais que se reproduzem rapidamente e em grande escala).
Os cristãos primitivos da Mesopotâmia foram os primeiros a usar ovos coloridos na Páscoa para representar a alegria da ressurreição e o reconhecimento do sacrifício. A tradição de oferecer ovos veio da China. Séculos atrás os orientais se preocupavam em envolver os ovos naturais em cascas de cebola, cozinhando-os com beterraba. Quando retirados da água quente, apresentavam desenhos nas cascas.
O costume de presentear ovos chegou ao Egito e à Pérsia. As pessoas passaram a tingir ovos com alegres cores, presenteando-os aos amigos na Festa da Primavera. Os persas acreditavam que a Terra havia saído de um ovo gigante. Para os egípcios, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Existem algumas versões para explicar a substituição de ovos naturais pelos de chocolate. A hipótese mais provável é a que se refere à indústria de chocolate, iniciada pelo holandês Van Houtem, em 1828.
Depois da morte de Jesus Cristo, os cristãos consagraram o hábito de comemorar a Páscoa como lembrança da ressurreição. No século XVIII, a Igreja o adotou, oficialmente, visto ser Cristo o cordeiro pascal.
O FILÓSOFO
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