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domingo, 17 de março de 2013

NETANYAHU NOMEIA MINISTRO DA DEFESA EM MEIO A "MOMENTO TURBULENTO"



 

Benjamin Netanyahu
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nomeou Moshé Yaalon, um dos homens destacados do partido direitista Likud, ministro da Defesa neste domingo e destacou a experiência do correligionário para enfrentar um momento considera difícil por ele no Oriente Médio.

"Em um momento tão crucial para a segurança do Estado de Israel, quando tudo está turbulento ao nosso redor, é importante que um homem com a experiência de Moshé Yaalon ostente este cargo", disse Netanyahu ao recebê-lo em seu escritório, em Jerusalém.

Moshé Yaalon
Por sua vez, Yaalon prometeu determinação e afirmou que utilizará sua experiência e seus valores para dirigir o Ministério da Defesa.

Titular de Assuntos Estratégicos, Yaalon é considerado um dos dirigentes mais radicais no seio do Likud. Ele se viu envolvido em polêmicas ao falar dos palestinos como um "câncer", da principal organização pacifista de Israel, Shalom Ajshav, como um "vírus" e da possibilidade de matar o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.

No entanto, o novo ministro da defesa israelense é visto como um dos menos partidários a um ataque ao Irã para frear o programa nuclear do país.

O posto de número dois no Ministério será de Danny Danon, provavelmente o deputado do Likud mais polêmico por suas propostas racistas e antidemocráticas no Parlamento.


"Nosso país enfrenta autênticas ameaças de segurança, tanto ao longo de nossas fronteiras quanto de inimigos mais distantes", destacou Danon em comunicado, no qual disse ter aceitado o posto com "grande responsabilidade".

O até agora titular do Meio Ambiente, Gilad Erdan, passará à pasta de Defesa Civil e Comunicações, a integrar o gabinete político e de segurança e a liderar o diálogo estratégico com os Estados Unidos.

Outras nomeações podem acontecer ainda neste domingo, em meio a uma "grande tensão no Likud", como colocou na capa da edição de hoje o jornal "Israel Hayom", pela estendida sensação que os pactos de coalizão e a aliança com Yisrael Beiteinu deixaram o partido quase sem assentos de peso no Executivo que tomará posse nesta segunda-feira.

"Netanyahu nos deixou só as migalhas", criticou um dirigente da legenda ao rotativo.

O FILÓSOFO

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