Atentado suicida, novas incursões
israelenses e franco-atiradores
ampliam violência no Oriente Médio
Jerusalém - Com um saldo de pelo
menos 21 israelenses mortos, entre eles sete soldados, o sangrento conflito israelense-palestino
se acelerou de maneira dramática.
Ataques palestinos na Cisjordânia
e Gaza e um atentado suicida no sábado, em Jerusalém Oeste, desencadearam esta
escalada de violência. Os palestinos respondiam às incursões israelenses
realizadas em dois campos de refugiados palestinos na Cisjordânia. Um
franco-atirador solitário posicionado em uma colina perto da colônia de Ofra,
ao nordeste de Ramallah, disparou, por cerca de uma hora, contra um posto de
estrada e carros que estavam próximos. Pelo menos dez israelenses, dos quais
sete soldados, morreram no tiroteio, segundo fontes militares.
Na Faixa de Gaza, um soldado
israelense morreu em um ataque com arma automática perto do posto de Kissufin,
em Gaza. Outros quatro soldados ficaram feridos no local.
A Jihad islâmica e as Brigadas dos
Mártires de Al-Aqsa, grupo armado ligado ao movimento Fatah, reivindicaram, em um comunicado conjunto, o ataque perto do posto de Kissufin,
que matou um soldado israelense. Em Ramallah, um policial palestino morreu,
atingido por disparos israelenses. Segundo o israelense Ariel Meckel, porta-voz
do governo, teria dado ordem às organizações palestinas para lançar uma
'ofensiva terrorista' contra Israel.
No sábado, em um atentado suicida,
na saída das sinagogas, em um bairro religioso de Jerusalém Oeste, morreram
nove israelenses, entre eles quatro crianças. Mais de 50 pessoas ficaram
feridas.
O FILÓSOFO
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