Onde seguir as palavras do Senhor JESUS pode custar à própria vida:
Conheça os 50 países em que a perseguição aos cristãos atinge o nível mais elevado
A Missão Portas Abertas divulgou a Classificação da
Perseguição Religiosa 2015, documento que lista os países em que há maior
opressão aos cristãos por sua fé.
Durante a formulação do relatório, os países que
enfrentaram maior pressão foram à Coréia do Norte, Somália, Iraque, Síria,
Afeganistão, Sudão, Irã, Paquistão, Eritreia e Nigéria.
Dois países que já estavam na lista anterior
passaram a fazer parte dos 10 primeiros colocados: Sudão (de 11º para 6º) e
Eritreia (de 12º para 8º). México, Turquia e Azerbaijão estavam fora e agora
entraram para a lista.
A CLASSIFICAÇÃO
Um dos objetivos mais importantes de se monitorar a situação religiosa dos países é para que a Portas Abertas defina onde sua ajuda é mais urgente. A lista relaciona 50 países segundo o grau de perseguição que os habitantes cristãos mais enfrentam. Sua atualização é feita considerando-se os acontecimentos e o ambiente religioso do país ao longo do ano anterior.
ATUALIZAÇÃO
Os dez países onde os cristãos enfrentaram a maior
pressão e violências no período de formulação dos relatórios foram:
A Coréia do Norte, Somália, Iraque, Síria,
Afeganistão, Sudão, Irã, Paquistão, Eritreia e Nigéria.
Outra mudança é à entrada de três novos países:
México (38º), Turquia (41º) e Azerbaijão (46º).
Desde 2002, e também para a Classificação dos Países
Perseguidos 2015, a Coréia do Norte continua a ser o lugar mais difícil do
mundo para praticar o cristianismo. O país passou por expulsões, em que mais de
10.000 pessoas foram banidas, presas, torturadas ou assassinadas por causa
questões sociais, políticas e religiosas.
A Arábia Saudita abandonou o Top 10, mesmo a
situação dos cristãos permanece tão ruim quanto antes. Isso vale também para os
outros dois países que abandonam a lista dos maiores perseguidores:
Maldivas e Iêmen. Ambos têm recebido a mesma
pontuação que o ano anterior.
ÚNICA NO MUNDO
Esta é a única pesquisa do tipo realizada anualmente em todo o mundo. Ela avalia a liberdade que um cristão tem para praticar sua fé nas cinco esferas de sua vida: na individualidade, na família, na comunidade, na nação e na igreja.
Ao separar as áreas para análise, a Portas Abertas
elabora um questionário bastante específico e extenso que contempla as
diferentes formas de perseguição.
Cristãos de diversas nações são convidados a
responder um total de 96 perguntas que, somadas a informações obtidas por meio
de pesquisas e averiguação, culminam na pontuação do país na Classificação.
O resultado final é usado para determinar a ordem
dos países na posição de 1 a 50 da Classificação da Perseguição Religiosa. Além
disso, a pesquisa faz distinção entre duas formas principais de perseguição:
Ameaças e pressões que cristãos vivenciam em todas
as áreas da vida, e pela violência.
Não se engane ao imaginar que a violência é a forma
predominante e mais evasiva de perseguição; em muitos casos, a opressão pode
ter um efeito ainda mais devastador. Isso explica porque não necessariamente
quanto maior a violência física contra os cristãos, maior é a perseguição.
AS CINCO ESFERAS DA PERSEGUIÇÃO CONTRA OS CRISTÃOS
1. INDIVIDUALIDADE
A pessoa não é livre para: escolher qual religião
quer seguir; orar a Deus dentro de casa ou em lugar público; possuir um
exemplar da Bíblia ou outros livros cristãos para uso pessoal etc.
2. FAMÍLIA
A perseguição vem por meio de pais, irmãos, tios,
avós, primos e outros. O convertido é impedido de praticar sua fé em casa e
enfrenta problemas em assuntos civis como casamento, enterro de familiares,
herança e outros.
3. COMUNIDADE
O cristão sofre pressão por meio de atitudes preconceituosas,
regras de convivência, casamento forçado, dificuldade de acessar recursos,
pressão para renunciar a fé, discriminação no trabalho, intimações à delegacia
etc.
4. NAÇÃO
O cristão enfrenta oposição, pois não há leis que garantam liberdade de culto e prática da fé. É considerado crime pregar a Palavra e, em casos mais extremos, até a conversão ao cristianismo. O cristão enfrenta problemas para tirar o passaporte, sair do país, se reunir com outros cristãos.
5. IGREJA
Enfrenta dificuldades em realizar atividades como cultos, reuniões de oração, batismos, estudos bíblicos, entre outros. Ter acesso à Bíblia e a outros materiais cristãos é quase impossível. A opressão pode vir de todas as esferas: vizinhos, governo, polícia, família.
NOVOS PAÍSES EM 2015:
Turquia (41), México (38) e Azerbaijão (46).
Após ter sido retirada da Classificação por vários
anos, a Turquia volta em 41º lugar.
A combinação da persistência de restrições legais e comentários negativos de alguns funcionários do governo para com os cristãos, hostilidades sociais e a ascensão do islamismo, continuar a restringir e perseguir cristãos turcos, que tem de lidar com várias barreiras sociais que são impostas por questões religiosas. Tanto na igreja como a nível nacional. O estado impõe restrições sobre os cristãos que, condenados ao ostracismo, recebem pressão também para voltar ao islamismo.
Apenas duas denominações são reconhecidas:
A Igreja Ortodoxa Grega e a Igreja Apostólica
Armênia, que juntas formam apenas setenta por cento da população cristã do
país. Além disso, a legislação turca proibiu seminários de formação de obreiros
de qualquer denominação. Na medida em que a violência ganhou notoriedade,
quatro igrejas na Turquia foram atacadas no período de pesquisas da
Classificação.
O México também volta à Classificação, após não
constar da lista nos anos anteriores. Com um aumento na pontuação de mais de
dez pontos, também está entre os mais elevados na perseguição de 2015. O país
chegou a este ponto principalmente em detrimento da evolução do crime
organizado e registro de incidentes mais violentos contra cristãos. Nos últimos
anos, a principal base de ligação com o narcotráfico mudou da Colômbia para a
América Central e México. As igrejas e organizações cristãs são alvos dos grupos
criminosos, porque são consideradas fontes de receita para extorquir dinheiro
dos líderes religiosos.
Entre novembro de 2013 e outubro de 2014, pelo
menos 15 cristãos foram mortos no México, vítimas de perseguição do crime
organizado. Seis líderes cristãos, ex- membros do narcotráfico, foram mortos
por se recusarem a voltar para o crime. Um obreiro ugandense que foi para o
México como missionário foi encontrado assassinado e jogado em uma fossa. Nas
comunidades indígenas, convertidos entre religiões tradicionais também têm sido
vítimas de violência. Muitas vezes, suas casas foram destruídas e centenas de
pessoas foram forçadas a fugir. Cerca de oitenta casos de abuso físico foram
relatados nos estados do sul do país.
Na Classificação da Perseguição Religiosa 2015, o
Azerbaijão recebe 50 pontos, ocupando o 46º lugar. Em geral, a situação dos
cristãos no país continua a ser tão difícil quanto antes, mas este ano a Portas
Abertas tem acesso a mais informações sobre a perseguição no país, o que
representa melhor visão sobre a situação do cristão perseguido. É cada vez
menor o número de igrejas que podem funcionar legalmente. As atividades
religiosas não registradas são puníveis por lei, e as multas para quem violar
essas regras são altíssimas e o registro de funcionamento é quase impossível.
O autoritarismo do governo visa restringir todas as
expressões públicas de religião que poderiam se tornar uma ameaça ao regime.
Não só os cristãos são vítimas de perseguição, mas também outras minorias
religiosas ou expressões radicais do Islã. Muitos cristãos não conseguem
encontrar ou manter postos de trabalho e são vigiados de perto pelos serviços
secretos.
A África e o Islamismo
Mesmo que o jihadismo islâmico radical no Oriente
Médio tenha dominado as manchetes do mundo, em 2014, a pressão da islamização
dos países africanos tem ganhado destaque Classificação da Perseguição
Religiosa. A pesquisa da Classificação registra um aumento acentuado na
perseguição por comunidades cristãs em um grande número de países africanos.
Esta é uma continuação de uma tendência que a Portas Abertas tem visto ao longo
dos últimos três anos. Prova disso foi a disparada do Quênia e do Djibuti que
pularam para os postos mais altos da Classificação, enquanto a Tanzânia e a
Eritreia também tiveram alta significativa em relação ao ano passado.
Em quarenta países do Top 50, o extremismo islâmico
era uma importante fonte de perseguição. Seria justo dizer que a Classificação
da Perseguição Religiosa 2015 mostra mais uma vez que a perseguição tornou-se
mais intensa em vários países do mundo, sendo que a pontuação geral para todos
os 50 países aumentou de 3.019 para 3.170.
Perseguição e perseverança
Além dos países citados acima, aqueles que seguem a
Cristo enfrentam a oposição de seus governos, sociedades e até parentes em 60
nações. Isso faz com que os cristãos sejam os grupos religiosos mais perseguidos
do mundo.
A boa
notícia é que a perseguição tende a estar relacionada com o crescimento e o
testemunho, e normalmente refina e fortalece a fé dos cristãos, não o oposto.
Por isso, em geral, o aumento das pressões contra o
cristianismo mostra que a Igreja está crescendo.
CONFIRA
COMO FICA A LISTA ATUALIZADA DOS PAÍSES:
1. Coréia do Norte 26.
Territórios Palestinos
2. Somália 27.
Brunei
3. Iraque 28.
Laos
4. Síria 29.
China
5. Afeganistão 30.
Jordânia
6. Sudão 31.
Butão
7. Irã 32.
Comores
8. Paquistão 33.
Tanzânia
9. Eritreia 34.
Argélia
10. Nigéria 35.
Colômbia
11. Maldivas 36.
Tunísia
12. Arábia Saudita 37.
Malásia
13. Líbia 38.
México
14. Iêmen 39.
Omã
15. Uzbequistão 40.
Mali
16. Vietnã 41.
Turquia
17. República Centro-Africana 42. Cazaquistão
18. Catar 43.
Bangladesh
19. Quênia 44.
Sri Lanka
20. Turcomenistão 45.
Tajiquistão
21. Índia 46.
Azerbaijão
22. Etiópia 47.
Indonésia
23. Egito 48.
Mauritânia
24. Djibuti 49.
Emirados Árabes Unidos
25. Mianmar 50.
Kuwait
Missão
Portas Abertas:
POSTADO
PELO
O
FILÓSOFO
TAMBÉM
Dr. EM
TEOLOGIA
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