Angustio-me por não
ser o que quero.
Daí não sendo o que
eu quero tenho medo.
A vida sempre está
bramindo e eu espero.
Cheio de pudor, mas
fugidio em segredo.
Em mim, a
consciência com fúria brada
Contra o mal que
aqui dentro me atormenta.
Luto com força, mas
com a voz calada.
Assim a
angústia cada vez mais aumenta.
Meu rosto cheio de
marcas do passado.
Não vejo futuro...
Nada se afigura.
Estou à deriva e
sendo carregado .
Vegeto nesta minha desventura .
Espectro vivo,
trejeitos pálidos,
Cabelos
desgrenhados, sem postura.
Os olhos encovados
esquálidos.
Sou todo dor,
reflexo da amargura .
Vereis um homem
morrer sem ter nascido .
Dos feitos
míseros... Os que ficarem.
Só a triste saga de
um homem Vencido
Quando sob a lápide
me amortalharem.
O FILÓSOFO,
Também
Poeta
e
Dr. EM TEOLOGIA
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