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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

POBRE POVO POBRE


O povo sofre por causa da fome que grassa o mundo, sofre por causa da camada de ozônio estar se alastrando e seus efeitos são catastróficos causando dores, doenças  e sofrimentos, o povo sofre por causa da imoralidade que campeia os homens, sofre por causa do despudor que hoje é acirrado sem mensurarmos o desamor, que é característica dos arrogantes e sem escrúpulos homens que exercem o poder.

O povo  sofre por medo da violência que existe em cada esquina, em cada rua, em cada praça até mesmo dentro dos lares, que não são mais casas de moradias e sim prisões, o povo sofre acuado por governantes desleais as indevassáveis urnas do voto universal, sofre por causa dos mensalões,  por falta de julgamentos honestos premiando os maus em detrimento dos bons, sofre por causa dos que se vendem, por causa de trinta moeda de ouro, para políticos corruptos que compram votos de eleitores incautos e despreparados.

Agora  Campo Maior viverá um caos por causa da atual administração? Não, longe de mim julgar algo que ainda não se vivenciou, mas por causa  e efeito da própria máquina administrativa, que é lenta, naturalmente, estamos sem gestores que ao assumirem suas funções terão que ter tempo para tomarem pé das ações que estão rolando nas várias secretarias. Enquanto esta transição se efetiva, Campo Maior viverá um caos, pagamentos não serão efetuados rapidamente, o comércio sentirá a falta de giro do dinheiro, funcionários serão despedidos, o emprego, que por aqui é escasso, será minimizado muito mais ainda, a cidade sofrerá um retrocesso pois o asfalto será  mais demorado tendo que ser firmados novos contratos, o SAAE continuará abrindo buracos, enfim nós, o povo, sentiremos na carne os efeitos desta transição. O trânsito continuará o caos que já é, enfim eu afirmo “pobre povo pobre”. Você e eu ficamos na berlinda, as partes deste processo de transição cada vez terá beneficiado as partes de alguma maneira, mas o povo, só D’us sabe...

Agora o ultimo bastião da democracia e da segurança, vem a público com uma proposta factual. E sem conhecimento de causa, passa por cima da soberania de um povo, que apesar de calejado por seus algozes e que já passa por um cadinho fervente, foi às urnas indevassáveis, sendo usado e fazendo um papel de otários, pois seus votos de nada valeram, nada significaram.

Um ministro, autoridade máxima da justiça, com apenas dez dias para sua polpudaaposentadoria e desigual com a maioria dos brasileiros, passa por cima do pobre povo com um rolo compressor e concede uma liminar que contraria a vontade popular demonstrada nas urnas. Mesmo que alguns digam que hoje as coisas mudaram “lei é lei - (lex sed lex)”, nunca pode ser “ora lei, ora lei” (lex sed lex - sempre). O último bastião da democracia que a justiça cega que é, fica descaracterizada e banalizada, por isso eu afirmo: “pobre povo pobre”.



O FILÓSOFO

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