Dia Mundial Sem CIGARRO, foi comemorado no dia 31
de maio, assim se torna o momento em um importante momento para refletir sobre
as políticas antifumo adotadas ao redor do mundo e seus resultados. No entanto,
a luta contra o cigarro continua e deve ser diária, dependendo não só do esforço
feito pelo poder público, mas também por cada cidadão.
O cigarro afeta a saúde e o bem-estar de
milhões de pessoas, entre consumidores e fumantes passivos – aqueles que têm
contato com a fumaça. Por isso, é necessário conhecer e divulgar os malefícios
causados pelo cigarro e os benefícios de ser um ex-fumante.
Em curto prazo é possível perceber alguns
benefícios de uma vida sem fumo. Após 20 minutos sem cigarro, por exemplo, a
pressão sanguínea e a pulsação de um ex-fumante voltam ao normal. A melhora é
sentida nos pulmões de 12 a 24 horas após o último cigarro. E em dois dias o
paladar e o olfato ficam mais apurados.
No Brasil, o Dia Mundial Sem Tabaco teve
como tema “Fumar: faz mal pra você, faz mal pro planeta”, ressaltando os
malefícios causados pelo fumo desde a sua produção até o consumo. Aproveitando
a data, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) divulgou as estimativas de câncer
no Brasil para 2012, revelando que 37% dos casos da doença podem ser
relacionados ao tabagismo.
Apesar da diminuição do número de fumantes no país, os novos casos de câncer relacionados ao fumo continuam preocupando. A previsão indica o impacto do tabaco nos casos de câncer no país. Estima-se que, no Norte do Brasil, das mulheres que podem apresentar a doença, 45% serão em decorrência do tabaco. Entre os homens, o percentual é de 34%. Na Região Sudeste, os números apresentados são de 43% para o sexo masculino e 35% para o feminino. No Centro-Oeste e no Sul, 40% de incidência entre as mulheres e 35% entre os homens. O percentual de mortalidade por tipos de câncer relacionados ao fumo também preocupa. Na Região Sul, o câncer de pulmão é responsável por 37% das mortes por câncer entre o sexo masculino e 24% entre o sexo feminino, tornando-se o tipo de câncer que mais mata as mulheres.
O estudo do INCA também menciona que os fumantes podem ter a expectativa de
vida – que no Brasil é de 80 anos – reduzida. Os brasileiros dependentes do
cigarro podem perder até seis anos potenciais de vida e as brasileiras até
cinco anos, por conta dos tipos de câncer CIGARRO-relacionado.
Além disso, o instituto lembra que a cadeia de produção do CIGARRO também apresenta fatores que afetam o meio ambiente e a sociedade, através do desmatamento, uso de agrotóxicos, agricultores doentes, incêndios e poluição do ar, das ruas e das águas.
O FILÓSOFO
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