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quarta-feira, 20 de junho de 2012

UM EM CADA QUATRO PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA NÃO TEM ENSINO SUPERIOR




Dados do Censo Escolar de 2011, divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) no final do mês passado, apontam que aproximadamente 25% dos professores que trabalham nas escolas de educação básica do país não têm diploma de ensino superior.

Segundo o Censo, mais de 530 mil professores cursaram apenas o ensino médio ou o antigo curso normal. Apesar do número, o quadro apresenta melhora se comparado ao ano de 2007, onde mais de 30% dos professores nunca haviam passado por uma universidade. Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), os dados indicam que o magistério não é uma carreira atraente e que lecionar está como última opção de carreira profissional. Ele acredita que salários baixos, condições de trabalho ruins e o fato da profissão não ter uma perspectiva de futuro são fatores determinantes para o quadro apresentado.   

Na educação infantil, 43,1% dos profissionais não possuem nível superior. Já nos primeiros anos do ensino fundamental (1º ao 5º ano), o percentual é de 31,8%, enquanto nos anos finais (6º ao 9º ano), o percentual é de 15,8%. Os professores do ensino médio são os que mais possuem diploma universitário, sendo que apenas 5,9% não possuem titulação.


A presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, Cleuza Repulho, opina que os profissionais que atuam na educação infantil deveriam ter maior titulação. “No mundo inteiro é exatamente o contrário, quem trabalha na primeira infância tem maior titulação. Se a criança começa bem sua trajetória escolar, as coisas serão bem mais tranqüilas lá na frente”, afirma.

Outro dado apontado pelo Censo 2011 é que o nível de formação dos professores varia conforme a região. Enquanto em algumas cidades quase todos os profissionais passaram pela universidade, em outras regiões o percentual de professores que só têm nível médio é superior à média nacional, como, por exemplo, na Região Norte. Isso ocorre segundo Cleuza, devido à distância e a dificuldade de acesso que impedem que professores melhorem suas formações.

A educação a distância é a solução para quem não tem acesso a cursos profissionalizantes. O EAD permite aos profissionais gerenciar tempo e local de realização das atividades de acordo com preferências e características individuais de aprendizado, o que proporciona maior retenção dos conteúdos. Na educação a distância, o aluno é quem decide quando, onde e como estudar.

O FILÓSOFO

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