O trabalho verde foi tema de discussão do
seminário Cúpula Mundial Green Jobs, realizado ontem, durante a Conferência das
Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, Rio+20. Na ocasião, foram
abordados vários temas, como a responsabilidade sobre os empregos verdes, as habilidades
necessárias para desenvolvê-las e as possibilidades de mercado.
O superintendente executivo da Fundação Roberto Marinho, Nelson Saviolli, acredita que este tipo de emprego é o futuro do Brasil e que o país tem que se adaptar ao modelo ou será atropelado pelas demais economias. Para isso, é necessária uma ação conjunta entre governos, empresas e universidades.
Para poder atuar na área, não basta apenas ter espírito empreendedor e criatividade. Para a presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), Leila Nascimento, qualquer emprego pode ser verde, mas é importante desenvolver uma série de novas habilidades que atendam às necessidades do mercado de trabalho. Segundo ela, o trabalhador verde tem que ser capaz de reduzir o impacto ambiental das empresas para níveis considerados sustentáveis.
O profissional verde, segundo Leila, deve possuir conhecimento sobre a profissão e o mercado e as ferramentas que possibilitem a realização do trabalho, compreender os materiais sustentáveis e, por fim, ter a capacidade de produzir bens ou serviços sustentáveis. A diretora da Organização Internacional do Trabalho (OIT), L. Abramo, acredita que mais de 15 milhões de empregos verdes sejam criados nos próximos 20 anos.
O FILÓSOFO
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