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domingo, 23 de outubro de 2011

A HUMANIDADE ESTÁ SE DESTRUINDO



Hoje existem mais de 40 países que apoiam a Organização das Nações Unidas para o Meio Ambiente, proposta da Conferência Internacional Cidadãos da Terra. De Paris vem um chamado ao combate contra a degradação do planeta.

- Hoje, sabemos que a humanidade está destruindo, a uma velocidade aterrorizadora, os recursos e equilíbrios que permitiram seu desenvolvimento e que determinam seu futuro.



O texto promove a transformação do atual programa da ONU para o Meio Ambiente numa agência similar à Organização Mundial da Saúde (OMS), que seja uma voz forte, reconhecida no mundo, e permita a avaliação dos danos ecológicos e a atenuação destes. Entre os países que apoiam a criação do órgão estão a maioria dos europeus e outras 20 nações da África, da Ásia e da América Latina.

A declaração é um chamado para uma grande mobilização internacional contra a crise ecológica e em prol de um crescimento que respeite o meio ambiente. De acordo com o texto, o futuro do planeta está em jogo e a sobrevivência de toda a humanidade está em perigo.



Chegou o momento de sermos lúcidos. De reconhecer que chegamos ao limite do irreversível, do irreparável - acrescenta.

O texto salienta que a preocupação com o meio ambiente deve estar no centro das decisões e das iniciativas dos signatários, que se comprometem a adotar medidas indispensáveis para afastar os perigos, em particular a mudança climática. A gravidade do tema ficou clara no chamado, em Paris, com a divulgação do último relatório do Grupo Inter-governamental sobre a Evolução do Clima.



O documento de hoje destaca, ainda, a importância da adoção da Declaração Universal dos Direitos e Deveres Ambientais, que garanta um novo direito humano, o de um ambiente saudável e preservado. Além disso, rejeita o modelo econômico baseado no desperdício desenfreado de recursos naturais e na poluição, e pede sua substituição por outro que esteja a serviço do desenvolvimento sustentável e da luta contra a pobreza, projeto encabeçado pela presidente Dilma Rousseff.

Como diz o teólogo Leonardo Boff, é preciso mudar nosso paradigma. Ou seja< precisamos mudar a matriz do nosso modelo de sociedade, das nossas concepções, valores, pensamentos, conceitos. Uma mudança de vida para preservar a Terra e tudo o que vive nela, requer uma mudança profunda no ser humano. Em relação a muitas coisas, até podemos fazer opções e tomar atitudes sustentadas por campanhas publicitárias. Mas, as nossas ações ecológicas precisam ser sustentáveis, precisam ser amparadas por valores e princípios fundamentais e profundos. Nosso agir ecológico deve ser consistente, não pode ser descartável e precisa consistir e evoluir de geração em geração.

Precisamos pensar bem e agir bem, pois, a vida sente os reflexos de nossas ações e decisões. Um relatório divulgado pelo Fórum Humanitário Global no último dia 29 de maio, diz que "a mudança climática mata cerca de 320 mil pessoas por ano, de fome, doenças ou desastres naturais, e o número deve subir para 500 mil até 2030".



Neste sentido, a declaração convida os países ricos, emergentes e menos avançados a compartilharem esforços no desenvolvimento de mecanismos de financiamentos inovadores que ajudem os países mais pobres a se adaptarem.

SOMENTE PARA DAR ARES FILOSÓFICOS A 
QUE "A HUMANIDADE ESTÁ SE DESTRUINDO"

Platão e Aristóteles fazem menção em seus escritos à chamada Idade do Mundo, Grande Ciclo ou Grande Ano Sideral, o que se completa a cada 26.000 anos em média. Este é o tempo necessário para se completar a chamada "precessão dos equinócios", que é o círculo feito pelo eixo do mundo enquanto o planeta gira como um pião. Para Platão, a cada ciclo uma nova raça viria povoar o mundo, após a destruição da anterior.

Algumas tradições bramânicas, que foram posteriormente aproveitadas pela Teosofia, afirmam que a história do mundo se faz através de sete raças, cada uma ocupando um determinado continente. A nossa atual raça seria a raça ariana, que num futuro (próximo ou remoto) deverá ser substituída por outra raça. Também as efemérides dos maias, toltecas e astecas dizem que existem Sete Céus e Sete Terras, cujas respectivas eras são separadas entre si por vários tipos de catástrofes. A tradição chinesa e a tibetiana afirmam que a humanidade já foi destruída por quatro vezes, em quatro idades diferentes.

O FILÓSOFO

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