O MEC afirmou que não recebeu ainda a solicitação do MPF. Por meio de sua assessoria de imprensa, o Ministério da Educação afirmou: "O Ministério da Educação e o Inep (autarquia do MEC que organizou o Enem) continuaram acompanhando o tráfico de informação na rede social mesmo após a aplicação das provas. As informações veiculadas com maior intensidade nesta terça-feira por estudantes de Fortaleza dando conta de que estudantes do Colégio Christus teriam recebido apostilas com questões semelhantes à do exame nos obrigou a revisar todas as medidas de segurança da aplicação da prova de Fortaleza. Não há nenhum registro de vazamento de problemas de logística, de que nenhum vazamento tenha saído da prova, a prova foi serena".
Estudantes de colégio podem ter de refazer o Enem
Segundo o Inep, 639 estudantes do Colégio Christus fizeram a prova do Enem. Em caso de comprovação de alguma irregularidade, estes candidatos poderão ter de fazer novamente as provas do Enem. O Inep vai aplicar o exame no final de novembro para pessoas privadas de liberdade, e seria possível estender esta prova a outros estudantes.
Em nota, o MPF do Ceará diz: "O problema se repete, apresentando mais uma vez, um caso de vazamento de provas. Sem necessidade de recorrer à Justiça, o MPF considera a importância da investigação pela Polícia Federal para apurar os responsáveis, mas entender que já há provas constituídas para determinar uma atitude do MEC quanto à irregularidade, que não é mais pontual, atinge todos os inscritos no país. "É necessário que se imponha, de uma vez, a constitucionalidade no Enem, que significa o direito de recorrer em caso dos candidatos se sentirem prejudicados", explica o procurador."
O MEC nega que tenha ocorrido vazamento das provas do Enem.G1
O FILÓSOFO
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