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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A EDUCAÇÃO PEDE SOCORRO.



Pessoas públicas e ou jurídicas com um corpo social de político e com capital, cuja razão real de ser, é desconhecida por grande parte da sociedade brasileira. O que caracteriza a responsabilidade social?

Quanto uma fundação que executa atividades não condizentes com as necessidades das escolas, pode usufruir de vantagens políticas e ou pessoais financeiras angariando voto e desviando recursos da escola?


Ao abordamos o tema da avaliação no contexto das políticas educacionais devemos enfocar que neste contexto a avaliação acontece com o intuito de melhorar a qualidade da educação brasilleira com vistas que contribua na melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas escolas. Quando se avalia em grande escala pode-se se ter uma visão ampla de todo o contexto educacional. O que se ve na nossa realidade atual é que na politíca se da prioridade a todas as outras coisas, é por último lembra-se da educação. Espera-se que com todas essas avaliações de grande escala a política educacional realmente aconteça no nosso país. Quem está diretamente ligado a esse processo de avaliação é o professor, pois ele está em contato direto com o aluno que é um futro ou presente eleitor. 
 
" Neste contexto, o professor atua como um dos agentes de mudanças e de inovações no sistema educacional ou reproduzir as estruturas cristalizadas. Sendo agente e sujeito político-social, sua função é proporcionar a reflexão na e sobre a sociedade e suas políticas públicas. Como agente mediador, no processo de aprendizagem, possibilita o elo entre o aluno e a comunidade científica, entre o sujeito e o processo de construção do conhecimento, entre o agente político e a Urna Universal, entre o saber e o transformar informação em conhecimento". 
 
Chama-nos a atenção no site Amigos da Escola a concepção de trabalho voluntário, a partir da consciência individual sobre a participação para um futuro inclusivo para fração da sociedade. Em nenhum dos programas de ongs o problema central é educação e isto nos remete ao processo político dos gastos públicos brasileiros que transforma o essencial em pormenores corriqueiros e em periférico, como é o caso da educação. Estes projetos contam com todos os recursos para propagandear suas políticas d meias verdades e esvaziamento dos cofres públicos até desviando os recursos federais vindo para escola e usando com outros fins exclusos, uma vez que fomentam a concepção do voluntário cidadão que está servindo ao futuro da Nação, inculcando-lhes serem amigos da escola sem destinar seu tempo e coração a estas ações.



Os trabalhadores voluntários merecem nossa atenção e apreço, dada à disputa que necessitamos realizar. Mas os Gestores, diretores, coordenadores que convocam, são usurpadores do tempo, do trabalho, da cidadania participativa concreta.


 LUTA PELA EDUCAÇÃO COMO DIREITO:

O que estes projetos ocultam na faceta de amigos e todos pela escola, é a real necessidade do direito democrático e popular do povo brasileiro de exigir e lutar pela ou por:

- uma educação pública de qualidade com o compromisso do Estado (Federal, Estadual e Municipal) de cumprir com sua função republicana de destinar uma verba compatível com aquilo que recebe de impostos de sua sociedade. 10% do PIB para a educação já. 


- condições dignas de trabalho e de remuneração para os Professores e funcionários públicos da educação, que têm atuado, a partir dos parcos salários que recebem quase como voluntários pela justiça social. 

- garantia de acesso-permanência da criança e do jovem na escola e de uma aprendizagem de saberes múltiplos que remetam o papel essencial da escola na vida destes sujeitos. A escola como espaço fomentador de beleza e cultivo, próprio para gerar algo para além de seus muros: a realização dos sonhos potencializada pela educação pública de qualidade. 

- realização de uma alimentação escolar digna, e não um copo de Nescau com bolacha como acontece em nossa cidade de Campo Maior, quando os alunos tem o sagrado direito de uma alimentação de qualidade. Na atualidade, tanto as crianças como as merendas são tratadas como recursos em disputa a serem barateados, economizam o essencial para gastar no supérfluo. 

- conformação de um serviço público prioritário, das funções estratégicas do cuidar, como a limpeza, a segurança e a manutenção geral do ambiente escolar que aqui em nossa cidade estes serviços são péssimos. 


 SUJEITOS DE DIREITOS X AMIGOS DA ESCOLA:

Agiremos em prol da educação como cidadãos se deixarmos de sermos amigos da escola?

Quando o Professor mal pago é quase obrigado por seus Gestores a compartilhar seus parcos salários, enquanto se vê recursos exaurirem em benefícios de poucos.

Se não contribuirmos passarmos à condição de sujeitos sem direitos, mas com deveres em sem pé de igualdade. Isto requer ver a escola não a partir do que cada um possa dar, (dar é menos que contribuir). Pelo lado do aluno devemos olhar pelo prisma da instituição como de caráter legítimo e legal de que todos devem ter acesso à educação de qualidade, como direito. Pelo lado do Professor sempre lembrando que este profissional é a parte superior deste processo, e lhes é negado os seus direitos. 


Tomar as ruas, lutar por direitos, assumir bandeiras coletivas, eis a função social real de nos movermos todos pela educação. 

Gerar um antivalor à educação projetada pelo capital, associado às más governança pública, cuja ação é a de substituir direito por benevolência, recursos públicos por trabalho voluntário, consciência de classe por doação individual de seus saberes. 


A movimentação social da educação nos dá ares reais da necessidade de reversão do histórico quadro de precarização da educação pública. Quando a população se revolta e chega as Urnas Universais colocando seus votos de protestos como em São Paulo votando em um palhaço para representar o povo no congresso ai sim vem os palradores em alto e bom som crucificando o eleitor.

O povo está querendo deixar um recado. Mexeu com a educação, mexeu com o professor, mexeu com o eleitor em qualquer parte do País e do mundo! 


A escola pública brasileira não necessita de amigos. Necessita de políticas públicas que consolidem direitos e garantam a prioridade em formação acadêmica e intelectual seja ela, fundamental, médio ou superior. Há um projeto em disputa. É necessário que compremos a briga, que declaremos nossas diferenças, que instituamos nossas verdades frente à fantasia organizada pelos Gestores político e pelo grande capital, amigos da educação votem certo ajude a educação.
 
O FILÓSOFO

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