Circunstância, dolorosa prisão.
A vida corre célere sem cor.
Fiquei sem um porto sem coração.
Quase um demente, sufoca o calor.
Preso pela circunstância, nua e crua
vida sem lume, sem nenhum valor.
Sol ardente, calor... Até da lua.
Falta de estímulo, falta até o amor.
Quieto... Sem luz, sombrio... Nauseante.
Lusco-fusco sem esperança.
Vida sem um porto, sem a luz radiante.
Não vejo os rostos, não vejo o belo.
Não ouço as brincadeiras alegres de criança.
A vida segue, mas bate tal martelo.
C. P. MACEDO
29/09/ 2008
TERESINA/PIAUÍ
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