A presidente Dilma Rousseff e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assinaram nesta terça-feira no Palácio dos Bandeirantes a liberação pelo governo federal de R$ 1,72 bilhão para as obras do trecho norte do Rodoanel. O investimento total da obra é de R$ 6,11 bilhões.
Esse foi o segundo encontro da presidente com o governador no dia. Pela manhã, eles estiveram juntos em Araçatuba (SP), onde lançaram a pedra fundamental do Estaleiro Rio Tietê, cujas primeiras embarcações devem ser entregues em 2012.
ex-governador José Serra (PSDB), secretários de Estado e deputado tucanos e petistas assistiram a cerimônia em que Dilma e Alckmin trocaram afagos
Em seu discurso, a presidente chamou Alckmin de "parceiro excepcional".
"Sozinhos temos dificuldade de fazer obras de impacto no país, quando nos unimos, quando ultrapassamos quaisquer pensamentos que não sejam o bem público, nós conseguimos fazer", disse Dilma.
Em ato falho, a presidente se referiu ao prefeito do São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), como governador.
Alckmin também enalteceu o que chamou de características republicanas da presidente.
Os dois evitam a imprensa após cerimônia.
INCÔMODO
As reportagem publicada no sábado mostrou que a relação de Dilma com o tucano está causando incômodo entre integrantes do partido.
O evento de hoje foi à segunda vez em menos de um mês que Dilma vai ao Palácio dos Bandeirantes.
No dia 18 de agosto, a sede do governo paulista foi palco da assinatura do pacto dos Estados do Sudeste do plano Brasil sem Miséria, com a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Reunidos na semana passada, deputados petistas reclamaram de Alckmin ser o maior beneficiário político dos investimentos federais no Estado, em prejuízo dos projetos eleitorais do PT.
A avaliação é que, no cenário nacional, Dilma colhe os dividendos. Já em São Paulo, é o PSDB que se beneficia politicamente da relação.
O FILÓSOFO
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