Apesar de a nota de seus cursos de Bacharelado no Índice Geral de Cursos ser 3,0 (considerado bom pelo Ministério da Educação - MEC), a Universidade Estadual do Piauí (Uespi) enfrenta sérios problemas acadêmicos e infraestruturais ao longo dos anos.
Criada em 1985 e estruturada como Universidade em 1993, a Uespi passou na década de 1990 por um criticado processo de expansão, chegando a ter unidades na Bahia e no Maranhão. Com 22 mil alunos, a instituição hoje enfrenta a mobilização dos movimentos estudantil e sindical e o maior rigor das avaliações institucionais.
O embrião da Universidade Estadual do Piauí foi a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Educação do Estado do Piauí (Fadep), criada em 1984, durante o primeiro Governo Hugo Napoleão.
A convite do então secretário estadual de Educação, Átila Lira, o empresário Valmir Miranda, que era pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da Universidade Federal do Piauí (Ufpi), foi convidado para ser mandatário da instituição.
"O Governo precisava criar uma instituição para formar pessoal para os quadros do Estado. O grupo técnico contratado para elaborar dessa instituição decidiu criar um centro universitário", lembra Valmir Miranda. "Em um ano, tínhamos 150 pessoas trabalhando no projeto", acrescenta.
A Fadep era mantenedora dos Centros de Formação de Recursos Humanos para o Ensino da Rede Pública Estadual em Nível Superior, Centro de Teleducação e Centro dePesquisa. Em 1985, a Fundação foi transformada em Centro de Ensino Superior do Piauí (Cesp), com os cursos de Pedagogia com Habilitação em Magistério, Ciências com Habilitação em Matemática e Biologia, e Letras com Habilitação em Português e Inglês. O primeiro vestibular aconteceu no ano seguinte, com o acréscimo dos cursos de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas e Bacharelado em Administração, para 240 vagas.
"A instituição Universidade só pode ser chamada assim depois do funcionamento, de uma diversidade de cursos que atenda ao que estabelece a Lei, mas desde o início a comunidade já chamava de Uespi", lembra Valmir Miranda. A transformação de Cesp em Uespi aconteceu em 1993. Segundo Valmir Miranda, a ideia à época dos estudos para criação da Uespi era ter uma instituição que pudesse pensar o Piauí. Para o empresário, essa proposta ainda deveria nortear os caminhos da instituição atualmente.
"Sempre queremos pensar em arroz com feijão. É preciso antecipar-se às necessidades. Estão falando agora no gás (natural) de Floriano. Então é preciso pensar em preparar gente para trabalhar nisso. O objetivo de visualizar isso é do Estado", argumenta. Com larga experiência na área acadêmica, Valmir Miranda diz que os procedimentos administrativos iniciais da Uespi foram adequados. "Foi tudo muito veloz. Às vezes, isso complica as decisões. Masas soluções tomadas foram corretas", avalia.
Criada em 1985 e estruturada como Universidade em 1993, a Uespi passou na década de 1990 por um criticado processo de expansão, chegando a ter unidades na Bahia e no Maranhão. Com 22 mil alunos, a instituição hoje enfrenta a mobilização dos movimentos estudantil e sindical e o maior rigor das avaliações institucionais.
O embrião da Universidade Estadual do Piauí foi a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Educação do Estado do Piauí (Fadep), criada em 1984, durante o primeiro Governo Hugo Napoleão.
A convite do então secretário estadual de Educação, Átila Lira, o empresário Valmir Miranda, que era pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da Universidade Federal do Piauí (Ufpi), foi convidado para ser mandatário da instituição.
"O Governo precisava criar uma instituição para formar pessoal para os quadros do Estado. O grupo técnico contratado para elaborar dessa instituição decidiu criar um centro universitário", lembra Valmir Miranda. "Em um ano, tínhamos 150 pessoas trabalhando no projeto", acrescenta.
A Fadep era mantenedora dos Centros de Formação de Recursos Humanos para o Ensino da Rede Pública Estadual em Nível Superior, Centro de Teleducação e Centro dePesquisa. Em 1985, a Fundação foi transformada em Centro de Ensino Superior do Piauí (Cesp), com os cursos de Pedagogia com Habilitação em Magistério, Ciências com Habilitação em Matemática e Biologia, e Letras com Habilitação em Português e Inglês. O primeiro vestibular aconteceu no ano seguinte, com o acréscimo dos cursos de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas e Bacharelado em Administração, para 240 vagas.
"A instituição Universidade só pode ser chamada assim depois do funcionamento, de uma diversidade de cursos que atenda ao que estabelece a Lei, mas desde o início a comunidade já chamava de Uespi", lembra Valmir Miranda. A transformação de Cesp em Uespi aconteceu em 1993. Segundo Valmir Miranda, a ideia à época dos estudos para criação da Uespi era ter uma instituição que pudesse pensar o Piauí. Para o empresário, essa proposta ainda deveria nortear os caminhos da instituição atualmente.
"Sempre queremos pensar em arroz com feijão. É preciso antecipar-se às necessidades. Estão falando agora no gás (natural) de Floriano. Então é preciso pensar em preparar gente para trabalhar nisso. O objetivo de visualizar isso é do Estado", argumenta. Com larga experiência na área acadêmica, Valmir Miranda diz que os procedimentos administrativos iniciais da Uespi foram adequados. "Foi tudo muito veloz. Às vezes, isso complica as decisões. Masas soluções tomadas foram corretas", avalia.
O FILÓSOFO
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