O Ministério da Educação (MEC) divulgou
nota negando que as matrículas dos aprovados no Sistema de Seleção Unificada
(Sisu) tenham sido interrompidas pela greve dos servidores das instituições
federais. De acordo com o governo, foram registrados problemas apenas em
algumas universidades e os prazos continuam mantidos.
De acordo com a Federação dos Sindicatos
dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), o processo
de matrícula em 48 universidades e institutos federais que participam do Sisu
tinham sido interrompidos por decisão do comando de greve nacional. Entretanto,
de acordo com o MEC, um balanço do primeiro dia de matrículas apontou problemas
nas universidades federais do Ceará (UFC), Piauí (UFPI), do Recôncavo da Bahia
(UFRB) e de alguns campi da
Federal do Tocantins (UFT) e da Tecnológica do Paraná (UFTPR).
Segundo a nota divulgada pelo MEC, neste
primeiro dia foi constatado “o esforço dos reitores para assegurar o direito
dos estudantes em 21 universidades federais” que participam desta edição do
Sisu. “O MEC faz o acompanhamento das matrículas, caso a caso, e orienta as
universidades que enfrentam problemas mais agudos com o movimento grevista dos
funcionários para que lancem mão do sistema de matrículas pela internet”, diz o
texto.
O Sisu foi criado pelo MEC para unificar a
oferta de vagas em universidades públicas, que são disputadas pelos estudantes
a partir da nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Nesta edição,
642 mil candidatos participaram da disputa de cerca de 30 mil vagas.
A matrícula dos aprovados em primeira
chamada começou hoje e terminar em 9 de julho. O MEC alerta que os estudantes
deverão prestar atenção aos prazos. Após esse período está prevista uma segunda
chamada para ser divulgada em 13 de julho.
O FILÓSOFO
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