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sexta-feira, 13 de julho de 2012

PROFESSSORES DA UESPI APROVAM PROPOSTA DE REAJUSTE AO GOVERNO


Os docentes da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) aprovaram, em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira, dia 12, a proposta do representante do Governo nas negociações, Evaldo Ciríaco. Apesar do possível entendimento, os professores seguem em estado de greve até que o Estado formalize o acordo. A decisão da categoria segue agora para análise do Governo.

Segundo a professora Lina Santana, presidente da Associação dos Docentes da Uespi (Adcesp), Evaldo Ciríaco, diretor da unidade de modernização da secretaria de administração, propôs que os professores enviassem ao Karnak [Palácio, sede do Executivo estadual a proposta de reajuste de 36% mais 5% e reposição inflacionária nos próximos dois anos. Com o percentual, o piso dos docentes sairia dos atuais R$ 1.071,00 para R$ 1.467,00, o indicado pelo Departamento Intersindical de Estudos Sócio-econômicos (DIIESE), e o mesmo pago aos professores das Estaduais do Ceará.

A associação, no entanto, não descarta uma nova greve. "Isso foi uma ideia do representante do governo na negociação com os professores e que foi aprovada pela categoria. Agora, esperamos que o Governo oficialize", explica Lina Santana, ao lembrar que os docentes continuam em estado de greve.

Além do reajuste salarial, a categoria reivindica melhorias estruturais para a universidade e a convocação imediata dos classificados no último concurso para professor efetivo da instituição. "Na assembleia, também nomeamos uma comissão, composta por dois professores e um aluno que irá acompanhar as licitações das obras prometidas pela reitoria, como as do RU [Restaurante Universitário], biblioteca e laboratórios", acrescenta a professora. 

No mês de maio, data-base da categoria, o Governo não apresentou nenhuma proposta e os professores paralisaram suas atividades por três dias. Em negociação, os docentes voltaram às salas sob a promessa de projetos concretos para instituição. Caso não haja acordo, os professores ameaçam não iniciar o segundo período letivo.  ODia

O FILÓSOFO

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