St. Louis – Os pesquisadores de genética
da Universidade de Washington, um dos principais centros de pesquisa do genoma
humano do mundo, estavam arrasados. O Dr. Lukas Wartman, um jovem colega,
talentoso e amado, fora acometido pelo câncer que ele havia dedicado a carreira
a estudar. Ele estava se deteriorando rapidamente. Nenhum tratamento de que se
tinha conhecimento era capaz de salvá-lo. E ninguém, até onde a equipe sabia,
jamais investigara a composição genética total de um câncer como o dele.
Então, em um certo dia do último mês de
julho, o Dr. Timothy Ley, diretor associado do instituto do genoma da
universidade, convocou sua equipe. Por que não investir todas as nossas fichas
em verificar se conseguimos identificar qual gene trapaceiro está estimulando o
câncer de Wartman, uma leucemia linfoblástica adulta aguda? "É agora ou
nunca", ele se lembra de lhes ter dito. "Nós só teremos uma
chance."
A equipe de Ley experimentou um tipo de
análise que nunca tinha feito antes. Eles seqüenciaram todos os genes, tanto
das células cancerígenas quanto das células saudáveis de Wartman, para
compará-los, analisando, ao mesmo tempo, o RNA do colega, primo químico próximo
do DNA, em busca de indícios do que os seus genes estavam fazendo.
O FILÓSOFO
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