Um acréscimo de 77,9 mil famílias foi
incluído no pagamento deste mês do Programa Bolsa Família em relação a abril.
Elas representam R$ 13,3 milhões a mais do total de R$ 1,6 bilhão transferidos
aos beneficiários pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
(MDS).
Os recursos do benefício –
disponíveis desde sexta-feira até o dia 31 de maio – podem ser sacados durante
90 dias. Caso não sejam retirados nesse período, eles retornam ao orçamento do
MDS.
O Bolsa Família vai pagar a partir
desde mês de maio R$ 53,450 milhões por mês para 446.770 famílias, beneficiando
cerca de 2 milhões de pessoas.
A maioria dos estados apresentou
crescimento no número de beneficiários que receberão o Bolsa Família em maio,
totalizando no mês 13,5 milhões de famílias em todos os municípios brasileiros.
Esse resultado mostra empenho da gestão municipal na busca, identificação e no
cadastramento das famílias pobres – especialmente as extremamente pobres – para
que elas sejam inseridas nos programas sociais do governo federal e consigam
superar essa condição, conforme prevê o Plano Brasil Sem Miséria.
A meta de atendimento do Bolsa Família é
chegar a 13,8 milhões de unidades familiares até 2013. Segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse total se encaixa no perfil
do programa, ou seja, tem renda mensal por pessoa de até R$ 140, mas ainda não
recebe o benefício.
Pernambuco, Ceará e Bahia concentram o
maior número crescimento de beneficiários. Os dados são da Secretaria Nacional
de Renda de Cidadania do MDS, responsável pela execução do programa. Os valores
pagos variam conforme o perfil econômico e o número de crianças e adolescentes
de até 17 anos de cada família atendida. O benefício médio está em torno de R$
121. Os recursos transferidos à parcela da população pobre movimentam a
economia dos pequenos municípios.
São investidos basicamente em alimentação,
material escolar e remédios. As contrapartidas que as famílias devem cumprir
para receber a transferência de renda são chamadas de condicionalidades de
saúde e de educação. Crianças de até 7 anos e grávidas devem receber avaliação
semestral de saúde.
Na área educacional, a exigência é a
assiduidade de crianças e adolescentes às aulas. As contrapartidas estimulam o
acesso a serviços e contribuem para reduzir a evasão escolar dos alunos
atendidos pelo programa. Os beneficiários também precisam atualizar seus
cadastros a cada dois anos, caso contrário perde o recurso.
O FILÓSOFO
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