Vestibular da UNB utiliza um sistema no qual uma
marcação errada anula uma certa, enquanto que no Enem é um exame mais simples.
Um dos principais fatores de insegurança na estudada troca
do vestibular para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) como forma de
ingresso na UnB (Universidade de Brasília) é a diferença substancial entre as
provas aplicadas hoje no concurso tradicional e as da avaliação de desempenho
dos alunos nas escolas.
Tanto para os estudantes quanto para cursinhos a elaboração das questões, os conteúdos distintos e os métodos de correção diferentes são os principais questionamentos que cercam a mudança prevista pela UnB já para 2013.
Tanto para os estudantes quanto para cursinhos a elaboração das questões, os conteúdos distintos e os métodos de correção diferentes são os principais questionamentos que cercam a mudança prevista pela UnB já para 2013.
O coordenador pedagógico do pré-vestibular Exatas, César Severo, classifica como “problema” o uso da nota do Enem, pois as técnicas de avaliação são bem diferentes. “A prova da UNB é bem estruturada e o Enem não é confiável ainda”, avalia.
Para a estudante Mayara Nogueira, 24 , que está há seis anos tentando uma vaga
para medicina na UnB, ela teria que garantir a nota máxima no Enem para estar
entre os melhores colocados.
Mayara também se queixa da fragilidade do Enem e dos problemas com as provas nos últimos anos, como erros em questões e vazamento dos cadernos. “Acho que para usar a nota teria que esperar o Enem se estabilizar”, alega.
O diretor pedagógico do pré-vestibular do Galois, Marcelo Lasnaux, sustenta que a vantagem da mudança será a menor quantidade de conteúdo cobrado. O professor de química do pré-vestibular Dínatos Coc, José Carvalho, acredita que quem está acostumado ao modelo de prova da UnB não terá dificuldades com o Enem.
O FILÓSOFO
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