DILMA ROUSSEFF PRESIDENTE DO BRASIL |
"Sairão todos os integrantes do Dnit e da Valec", afirmou Dilma.
A frase dura está mais para uma retirada estratégica do que para uma subida de tom e de atitude. A presidente já considera que foi bastante dura com seus aliados, sobretudo o PR. Julga melhor parar por aqui. Ela tem limites para acionar a guilhotina.
O governo quer acabar com a crise entre o Planalto e o PR não tão depressa que pareça ter exagerado nem tão devagar que sugira o desejo de rompimento real.
O PR tem seis senadores e 39 deputados. Sem o partido, a governabilidade seria fortemente afetada. Uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) no Senado deixaria de ser uma miragem.
Dilma acertou ao agir com firmeza no caso de corrupção no Ministério dos Transportes. Ficou bem na foto perante a opinião pública, especialmente nos estratos médios mais refratários ao PT. Mas não foram apenas os políticos do PR que ficaram contrariados com sua demonstração explícita de intolerância à corrupção. Aliados do PT e do PMDB também julgaram que a presidente desgastou a já desgastada classe política.
A atitude de Dilma poderá ter um custo político alto mais à frente, num momento de dificuldade que não envolva a periferia do poder, mas o seu centro.
IMPRENSA
Dilma deveria falar com mais regularidade com jornalistas. E deveria aceitar conversas sem restrições para gravações. Seria mais republicano. O país e ela ganhariam.
O FILÓSOFO
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