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sexta-feira, 4 de maio de 2012

ERÓTICO ATÉ QUASE A ANTEPENÚLTIMA PALAVRA...




Ele entrou no quarto escuro, sabendo que ela estaria lá, na cama, a sua espera. Nua, e completamente louca por sua chegada.

Aos poucos ele foi se despindo, sabia que assim seria mais fácil sentir seu corpo junto ao dele, sem nada para atrapalhar aquele momento.

E assim tudo começou. Mal ele se deitou e ela já pulou toda saltitante e insinuante para cima dele. Ela queria chupá-lo, percorrer cada centímetro do seu corpo, morder sua pele, arrancar seu sangue. Parecia enlouquecida em toda sua devassidão.

Ele se contorcia na cama, procurava por ela com suas mãos suadas que viajavam no escuro, ansiosas para tocar aquele ser pulsante que lhe enlouquecia de uma forma inexplicável. Eles se reviravam no leito de, entre os lençóis, sem qualquer pudor, em busca de uma melhor posição.

Ali entre quatro paredes tudo era possível e permitido. Eles estavam tão próximos, que aos olhos de quem por ventura conseguisse enxergá-los através do breu da escuridão, veria apenas um corpo ofegante e não dois.

O tempo parecia não passar diante deles. Tudo que ela queria era consumar-se no corpo daquele homem, enquanto ele queria apenas poder tê-la mais do que nunca sob seu domínio, completamente submissa aos seus anseios.

Ela, atrevida, caiu de boca sem dó nem piedade no corpo quente e transpirante do homem que estava deitado junto de si, e ao toque de sua boca, cravada na pele, ele não conseguiu segurar um gemido abafado.

As mãos dele finalmente encontraram o corpo macio daquela fêmea. Eram mãos firmes e fortes. Ela não resistiu a elas e, completamente lânguida, se deixou entregar como nunca havia se entregado antes. Era impossível resistir. Ele segurou-a com firmeza. Não queria perde-la. Apertando-a mais e mais... Até esmagá-la. MALDITA PULGA!.

O FILÓSOFO

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