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terça-feira, 8 de maio de 2012

POLÍTICOS PREPARAM USO MACIÇO DO RÁDIO E DAS REDES SOCIAIS NESTA ELEIÇÃO




Na avaliação de especialistas, atual uso da internet por políticos ainda é tímido, restrito à divulgação de agenda e eventos

Com metade das casas ligadas e conectadas à internet nas principais cidades da região, o rádio e as redes sociais podem, mais do que nunca, desempenhar papel importante durante as eleições deste ano.

A avaliação é do consultor político, presidente da Abcop (Associação Brasileira de Consultores Políticos), Carlos Manhanelli.

“Nós temos cidades em que apenas 3% da população se informam por meio da rádio e internet. Temos cidades em que o índice sobe para 15%”, disse.

“Se bem usados, o rádio e a internet conseguem formar opiniões, o que pode ser importante numa eleição, pois o político fideliza o eleitor, que passa a reproduzir um discurso.”


Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) mostram que 97.764 residências ou 51,6% do total, têm acesso à internet.

São casas conectadas, 47,3% dos domicílios na cidade.

Nos municípios, a maioria dos pré-candidatos a prefeito já se utilizam do rádio e do Facebook, Twitter, Orkut, mantêm contas em blogs e sites pessoais.

As ferramentas radiofônicas e as virtuais, para eles, ainda não se tornaram o principal meio de conquistar votos, mas são vistas como indispensáveis.

Finalidade
. As atuais atividades dos políticos da região, porém, não se enquadram na real finalidade das redes sociais, segundo avaliação de Manhanelli.

Atualmente, o uso das ferramentas entre os pré-candidatos se restringe à divulgação de agenda.

“Roy Campos, numa palestra em Miami, falou que “a TV vende coisas, a internet compra e a rádio consolida”. Na internet, você busca o que quer, na TV não, no rádio você vende e conquista vende-se conteúdo independentemente do que você busca”, disse Manhanelli.

“Ou seja, quando você faz propaganda política nas redes sociais, as chances de você ser mal interpretado são grandes”.

O especialista em marketing político disse que faltam aos políticos perceber que o rádio e a internet são interativos.

“Eles tem que ser usados para responder sugestões, críticas, para troca de informações entre o político e o eleitor. As redes sociais e o rádio possibilitam ao político se inteirar de problemas da comunidade”, afirmou.

MAIORIA ACHA QUE REDE E O RÁDIO SÃO INDISPENSÁVEL
Pré-candidatos e lideranças políticas, prometem estabelecer, por meio das redes sociais e do rádio, dois canais de diálogo interativo junto aos eleitores.

“A internet e o rádio são espaços da liberdade de opinião e expressão. As pessoas vão acompanhar o debate e se posicionar”, afirmou.

Você tem uma nova geração muito sintonizada em redes sociais e ferramentas modernas de comunicação.

Afirmamos que podemos ver nos eleitores que se utilizam da internet e do rádio um grupo de pessoas formadoras de opinião.

“São pessoas que buscam informação e conversam com vizinhos, familiares.”

Também classificamos como “indispensável” o uso das redes sociais e do rádio na campanha.
“Você descobre o que o eleitor quer no rádio e na internet”, disse.

O FILÓSOFO

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