Na avaliação de
especialistas, atual uso da internet por políticos ainda é tímido, restrito à
divulgação de agenda e eventos
Com metade das casas ligadas e conectadas à internet
nas principais cidades da região, o rádio e as redes sociais
podem, mais do que nunca, desempenhar papel importante durante as eleições
deste ano.
A avaliação é do consultor político, presidente da Abcop (Associação Brasileira de Consultores Políticos), Carlos Manhanelli.
“Nós temos cidades em que apenas 3% da população se informam por meio da rádio e internet. Temos cidades em que o índice sobe para 15%”, disse.
“Se bem usados, o rádio e a internet
conseguem formar opiniões, o que pode ser importante numa eleição, pois o
político fideliza o eleitor, que passa a reproduzir um discurso.”
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatísticas) mostram que 97.764 residências ou 51,6% do total, têm
acesso à internet.
São casas conectadas, 47,3% dos domicílios na cidade.
Nos municípios, a maioria dos pré-candidatos a prefeito já se utilizam do rádio e do Facebook, Twitter, Orkut, mantêm contas em blogs e sites pessoais.
As ferramentas radiofônicas e as virtuais,
para eles, ainda não se tornaram o principal meio de conquistar votos, mas são
vistas como indispensáveis.
Finalidade . As atuais atividades dos políticos da região, porém, não se enquadram na real finalidade das redes sociais, segundo avaliação de Manhanelli.
Finalidade . As atuais atividades dos políticos da região, porém, não se enquadram na real finalidade das redes sociais, segundo avaliação de Manhanelli.
Atualmente, o uso das ferramentas entre os
pré-candidatos se restringe à divulgação de agenda.
“Roy Campos, numa palestra em Miami, falou
que “a TV vende coisas, a internet compra e a rádio consolida”. Na internet,
você busca o que quer, na TV não, no rádio você vende e conquista vende-se
conteúdo independentemente do que você busca”, disse Manhanelli.
“Ou seja, quando você faz propaganda
política nas redes sociais, as chances de você ser mal interpretado são
grandes”.
O especialista em marketing político disse
que faltam aos políticos perceber que o rádio e a internet são interativos.
“Eles tem que ser usados para responder
sugestões, críticas, para troca de informações entre o político e o eleitor. As
redes sociais e o rádio possibilitam ao político se inteirar de problemas da
comunidade”, afirmou.
MAIORIA ACHA QUE REDE E O RÁDIO
SÃO INDISPENSÁVEL
Pré-candidatos e lideranças políticas,
prometem estabelecer, por meio das redes sociais e do rádio, dois canais de
diálogo interativo junto aos eleitores.
“A internet e o rádio são espaços da
liberdade de opinião e expressão. As pessoas vão acompanhar o debate e se
posicionar”, afirmou.
Você tem uma nova geração muito
sintonizada em redes sociais e ferramentas modernas de comunicação.
Afirmamos que podemos ver nos eleitores
que se utilizam da internet e do rádio um grupo de pessoas formadoras de
opinião.
“São pessoas que buscam informação e
conversam com vizinhos, familiares.”
Também classificamos como “indispensável”
o uso das redes sociais e do rádio na campanha.
“Você descobre o que o eleitor quer no rádio
e na internet”, disse.
O FILÓSOFO
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