Recentemente, o Facebook anunciou ter
atingido, em março de 2012, um total de 901 milhões de usuários ativos –
aqueles que acessam a rede social ao menos uma vez por mês. O número aumentou
41% em relação ao mesmo mês de 2011, que somava 680 milhões de usuários. No Brasil,
o percentual de crescimento no último ano é ainda mais gritante: 180%,
registrando um total de 45 milhões de brasileiros ativos na rede social em
março.
“O uso do Facebook está crescendo
rapidamente. Nós estamos lidando com uma subdivisão da dependência em internet
ligada às mídias sociais”,
Conta Cecilie Schou Andreassen, que
coordenou um estudo sobre o vício em Facebook, o primeiro a estudar o assunto
no mundo. A pesquisa, realizada pela Universidade de Bergen, na Noruega, foi
publicada no periódico Psychological Reports.
A pesquisadora descobriu vários
fatores sobre a dependência em Facebook, como suas principais vítimas: as
mulheres e os mais jovens. Pessoas tímidas, ansiosas e inseguras socialmente
também estão no páreo. De acordo com Cecilie, indivíduos com essas
características de personalidade têm maior facilidade em se comunicar por meio
das mídias sociais do que pessoalmente. Já pessoas mais organizadas e
ambiciosas são menos suscetíveis à dependência, segundo a pesquisa.
Escala De acordo com o estudo, os sintomas
do vício em Facebook são semelhantes aos da dependência química. Em janeiro de
2011, a pesquisadora realizou testes com 423 estudantes, sendo 227 mulheres e
196 homens. A partir disso, criou um teste, batizado de “Escala Bergen para o
Vício em Facebook”, para identificar os dependentes.
O FILÓSOFO
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