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terça-feira, 27 de novembro de 2012

CONHECIMENTO QUE GERA O MAL






A ação política do ser humano sobre a Terra, em meio a mais de duas centenas de nações em constantes disputas de poder, requer uma estrutura especial de busca de informações, geração de conhecimento e desenvolvimento de inteligência. Referimo-nos às agências nacionais de inteligência que os países criam com fins de coleta de informações e espionagem nacional e internacional. É até interessante estudar essas impressionantes organizações, gigantescas pelo efetivo de elementos humanos que requerem como pelos alentados orçamentos de que são dotados. Na ex. URSS ficou famosa a KGB, que chegou a ter para seus serviços umas centenas de milhares de homens, e estava buscando informações em todos os lugares do mundo. Nos EUA, conhecemos a CIA (Central Intelligence Agency) e o FBI (Federal Bureau of Investigation), respeitados por disporem da melhor estrutura do mundo para rastreamento de atividades consideradas importantes para os assuntos estratégicos do país. Esses dois órgãos são os mais bem dotados de orçamento, equipamento e elementos humanos treinados. No Brasil, ficou famoso o SNI (Sistema Nacional de Inteligência), mas também o DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações – Centro de Operações e Defesa Interna), o DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), e muitas outras organizações. Atualmente o Brasil possui como a mais importante a ABIN, Agência Brasileira de Inteligência, vinculada ao Presidente da República.


  
 Os sistemas de inteligência, em geral, possuem as seguintes características:

1. São vinculados diretamente à autoridade mais alta do respectivo país; possuem status
    privilegiado quanto as condições de trabalho, orçamento, atualização tecnológica,
    capacitação,

2. atuam em rede com outras agências de informação e de inteligência, tanto do próprio
    país quanto das nações aliadas, formando complexa rede de troca de conhecimentos,
    informações e dados;

3. dessas redes participam organizações menores internas do próprio país, tanto formais
   quanto informais, às vezes até ilegais;

4. têm por objetivo captar informações de qualquer lugar do próprio país como de qualquer
    outro país, relacionadas principalmente a questões militares, ideológicas, políticas,
    tecnológicas e sociais.

5. as informações são catalogadas e servem para estudos detalhados pelos quais é gerado
    conhecimento exclusivo a respeito dos assuntos a que se dedica;

6. organizam arquivos, dossiês, e relatórios detalhados sobre todos os assuntos definidos
    como estratégicos para o pais, relacionados com a segurança e com a defesa dos
    interesses da nação;

7. esses relatórios são geralmente secretos, com acesso restrito a poucas pessoas;

8. o conhecimento gerado serve para ações de inteligência do governo, do exército e de
    outros organismos da política governamental do respectivo país;

9. as organizações de inteligência estratégica são a principal fonte de dados e informações,
    de geração de conhecimento estratégico para sua nação, seu governo, seu sistema
    legislativo, seu aparato tecnológico científico, seu parque industrial, seu sistema de
    segurança, e muito mais.

10. é, em grande parte, mediante o trabalho dessas agências que o governo realiza seus
      atos de governar.
 

Os sistemas de inteligência dos países grandes tem fascinado as pessoas. Histórias e estórias surgem, e um grande folclore se desenvolve. São as espionagens, as intrigas, os suspense, o secreto, o incerto, o segredo, as meais palavras, as mentiras que salvam, e um cabedal de coisas podres que tanto atrai as pessoas. Queremos, no entanto, chamar atenção para algo a que poucos se dão conta, que é a desconfiança entre os seres humanos. Essas organizações custosas seriam totalmente desnecessárias se os seres humanos se amassem conforme a Bíblia orienta. Se houvesse obediência à lei de DEUS, se o amor a Ele dedicado fosse com todas as forças, se nos amássemos uns aos outros, não haveria espaço para tanta intranqüilidade e desconfiança entre as pessoas e entre as nações. Essas agências, muito bem estruturadas, com tecnologia da mais avançada, na realidade não passam de um atestado real da falência dos princípios dos sistemas de governo no planeta. Ao lado dessas organizações, os enormes gastos militares, que a cada ano sobem mais que a média do crescimento da produção da economia, ratificam o atestado de incompetência e de falência do sistema opressivo, perseguidor e maldoso aqui posto em prática. Se não podemos confiar no que os outros dizem, se precisamos investigar o que eles fazem, se ainda assim não é suficiente e precisamos nos armar com instrumentos de matar e de destruir, então algo vai muito mal, e não é seguro o ambiente onde nos encontramos. Nessas condições jamais vai haver “paz e segurança”, embora esse seja o desejo de todos nós.  




Essas agências trabalham do mesmo modo e com os mesmos métodos falsos como os países que investigam, ou seja, agem em muitos casos fora da lei e dos princípios da boa convivência. Querendo encontrar o ilícito, recorrem a métodos ilícitos. Por exemplo, realizam espionagem, o que é aceito como normal, mas é ilegal, imoral e atenta contra a liberdade. Com informações privilegiadas realizam ações em território alheio, derrubando regimes e presidentes, e interferindo em eleições. Elas também manipulam dados e informações e divulgam notícias com meias verdades, com mentiras ou com distorções, para manipular a opinião pública em todo o mundo. Além disso, realizam escutas de telefonemas, vasculham e-mails e fax, monitoram a vida de milhares de pessoas e investigam o que pensam e o que fazem. Acompanham as ações de governos de outros países, de grupos de pessoas, de empresas, e de quaisquer organizações julgadas suspeitas. Nessas condições, ou seja, na falta absoluta de condições de confiabilidade, a verdade cai por terra, e o direito deixa de ser eficaz, e se instala o império da força bruta, da violência e da crueldade. Vale apenas o pensamento dominante emitido por essas agências e por aqueles para os quais trabalham. Muitas delas se especializam a formatar notícias para que o povo interprete os fatos conforme por eles desejado. É nesse contexto que será emitido um decreto que vai abalar o mundo, por exemplo. O mundo, no presente momento, já está sendo preparado para tal finalidade, com uma gigantesca formação de imagem de indesejável todo aquele que não se porta conforme os EUA definiram. O rótulo de terrorista já está sendo preparado para ser aplicado sobre todos aqueles que não estiverem de acordo em adorar contra suas consciências. É também nesse contexto que os governos incitarão o povo à perseguição a minorias indesejáveis, acusadas de responsabilidade por tantas catástrofes a atingir a humanidade.

Afirmamos que o sistema de inteligência das nações é um atestado de falência dos governos. Por que isso? Quando uma nação não pode confiar nas demais, quando a palavra dos que dirigem pode não ser verdadeira, quando o seu povo não é mais confiável, quando suas empresas não são confiáveis quanto ao que publicam, quando as instituições também não são confiáveis, nesse caso, se explicam as agências de inteligência, e a presença delas declara que as condições de relacionamento entre os seres humanos são exatamente como as acima relatadas, ou seja, totalmente deterioradas. Essas são, no entanto, as melhores condições para os atos de corrupção, vexatórios e perseguidores. É desse ambiente que ele precisa para propagar suas mentiras. Isso o favorece porque em meio a tanta desconfiança, a mentira dele se apresenta como verdade. Ela vem embalada por invólucro e identificada por rótulos (a tradição, por exemplo) e passa uma sensação de dignidade e de respeitabilidade. Tal como as organizações de inteligência, são poderosas armas para mentir e enganar, levando o mundo de mal a pior. Em meio a um mar de mentiras aceitas como verdades, mais uma mentira dificilmente será identificada como algo perigoso. Pelo contrário, ela será validada pelas demais mentiras, e a chamada operação do erro. DEUS alertou sobre isso em “II Tessalonicenses 2: 11”, dizendo que é por essa razão que Ele permite a “operação do erro, para darem crédito à mentira”, “porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos” (verso 10). 


“Agências satânicas estão sempre guerreando pelo domínio da mente dos homens...”.
(Livro: E Recebeis Poder, 357).

As condições reinantes hoje no mundo são de extrema desconfiança entre os homens. Já fica impossível acreditar mesmo naqueles que se dizem religiosos muitos deles na verdade são joio enganoso. Esse é o cenário do fim dos tempos, em razão do sistema de mentiras que satanás aqui desenvolveu. E não poderia ser diferente, se a mentira é um instrumento de trabalho e de governo aceito como necessário, então, qualquer coisa que se fizer estará envolvido em dúvidas, desconfianças e temores de ser enganado. E era de se esperar que antes do fim do mundo, antes do fim do pecado, tal situação se tornasse insustentável. Pois, a história avançou, e aqui estamos nós, exatamente vivendo em meio a insustentável situação dos sistemas que criamos para viver. A queda de nossos primeiros pais foi por causa do crédito dado a uma mentira, e assim como iniciou, assim terminará. O pecado veio pela mentira, e se deteriorou pela multiplicação das mentiras e promove a sua própria sentença de destruição ao amadurecer para o seu fim. A semente de falsidade e engano plantada no Jardim do Éden germinou, cresceu, frutificou e se multiplicou. Eis o mundo hoje sem condições de exercer confiança uns nos outros. Chega o momento de DEUS interferir e interromper o processo de enganos, mentiras e falsidades, agora mais do que nunca, plenamente institucionalizadas, organizadas como organizações das mais importantes dos países e com tratamento privilegiado. Mais uma vez dizemos: JESUS EM BREVE VIRÁ! Saibam todos que isso não é mais apenas uma verdade, mas uma urgente necessidade. Em meio a tantas mentiras, é impossível o ser humano viver, quer seja ele de boa índole, que seja de má índole. Todos estão sofrendo. É preciso que O Senhor volte, e que seja em breve, muito em breve!




O FILÓSOFO

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