É com o apelo de conversar com o mundo que as tecnologias
de comunicação pela internet reinventam todos os dias a atividade de fazer e receber
notícias. Acessíveis a todas as novas formas de trocar mensagens com texto, na
rede, transformam o jornalismo em uma conversa de um para um, um para muitos, muitos
para muitos.
Podemos ser produtor de informação, um criador
dentro da rede. Esse é o poder dos blogs, flogs, vlogs e podcasts. Com um
simples e-mail ou uma mensagem enviada por celular, é possível também responder
a quem redigiu a notícia ou artigo, mostrar ao autor o seu ponto de vista. Você
tem o poder de transformar a comunicação em um caminho de duas mãos.
A separação rígida entre os que fazem as notícias e
os que recebem as informações desaparece no mundo virtual. Os profissionais da comunicação
têm agora milhares de aliados na tarefa de apurar fatos, conhecer novidades, reunir
e comentar informações. Qualquer um pode fazer notícia. O modelo tradicional,
que distingue os emissores dos receptores da informação, deu lugar à
comunicação feita por meio da colaboração.
É possível participar dessa revolução que está em
pleno andamento e que ninguém sabe como e se um dia termina. É um campo
experimental sem padrões estabelecidos.
Antes de começar a produzir e divulgar informações
convém conhecer um pouco mais sobre esse universo mutante. Além de oferecer meios
de expressão a quem não é profissional da comunicação, as novas ferramentas de publicação
na rede permitem que você escolha as informações que recebe e determine como e quando
quer recebê-las.
Você consegue ignorar as principais notícias do dia,
aquelas consideradas pelos meios de comunicação de massa como relevantes.
Existem filtros que levam a você apenas o que você determina que seja
importante.
Em certa escala, é possível até driblar a enxurrada
de mensagens publicitárias. Você tem o poder de criar fluxos de informação individualizados,
de se expor somente às fontes de informação que escolher.
Todas essas mudanças rompem com padrões que
caracterizam os meios de comunicação de massa. O termo “jornalismo cidadão” foi adotado em todo o
mundo e também no Brasil para nomear a produção de notícias nesse novo universo. Ele
não exclui a produção dos jornalistas profissionais, acrescenta a ela a contribuição
de cidadãos jornalistas, leigos que são testemunhas de fatos importantes, gente
que está no lugar certo e na hora certa para cobrir um evento, especialistas
que podem falar melhor sobre determinado assunto e ainda todas as vozes que
simplesmente desejam se manifestar. Você pode ser um destes colaboradores,
eventuais ou regulares, no mundo das notícias.
O jornalismo cidadão é também assunto para muitas
discussões. A ética é produzida sem regras e técnica jornalística é a primeira questão
que emerge.
Quem garante a veracidade da notícia?
Que cuidados toma o autor não profissional em
relação ao que produz?
É preciso cursar uma faculdade para exercer a função
de jornalista?
Quais são os limites da privacidade em um mundo onde
todos são repórteres de plantão?
É CLARO QUE O CIDADÃO TEM O DIREITO DE SER INFORMADO... |
O mundo está repleto de pontos de vista distintos e
os meios de comunicação tradicionais já não bastam para descrevê-lo,
compreendê-lo e descobri-lo. Por isso, sua perspectiva é importante para
desenhar um cenário mais completo.
Se você quiser participar dessa transformação na forma
de produzir e divulgar notícias, precisa pensar sobre algumas coisas antes de
mostrar como é o mundo a partir do seu ângulo de visão.
E se você quiser ser um “JORNALISTA CIDADÃO”
entre em contato com as Folhas de Campo Maior, e teremos muito prazer em
iniciarmos um compartilhamento sério, honesto e produtivo, venha se tornar um:
“JORNALISTA
CIDADÃO” NA:
RÁDIO CIDADE (FREQÜÊNCIA 96.9)
E NO BLOG:
EM BREVE
CONTINUAREMOS A DISCORRER COMO SE PORTA UM “JORNALISTA CIDADÃO”.
O FILÓSOFO
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