O acordo do governo do Piauí, que garantiu
aumento de 22% para todos os professores da rede estadual, coloca o Estado no
limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Os servidores da Educação
respondem por quase 50% dos gastos com pessoal no Estado e, com o aumento
acordado no sábado, o Piauí chega muito próximo do chamado limite prudencial.
Na prática, o Estado passa a fazer um monitoramento minucioso e mensal dos
gastos com pessoal.
De acordo com a LRF, nenhum executivo –
seja União, estado ou município – pode gastar mais que 49% das receitas com
pessoal. Quem passar desse limite estará cometendo crime de responsabilidade.
Mas a Lei já estabelece uma série de restrições a quem gastar mais de 46% das
receitas com pessoal - é o chamado limite prudencial, uma espécie de luz
amarela que já limita as ações do poder executivo. Estados como Rio Grande do
Norte, Alagoas e o Distrito Federal estão nesta situação.
O governador Wilson Martins acertou um
acordo que deixa o Estado muito próximo do limite de 46%. O risco é ainda maior
porque o acordo foi feito em cima de expectativas de receitas: os aumentos
previstos para o Fundeb serão repassados para os professores nos próximos
meses. Se a previsão de gastos se confirmar, não haverá problemas. Caso haja
queda de repasses, o limite prudencial pode ser quebrado, gerando as restrições
para o Estado.
O sacrifício que está sendo feito para
assegurar o aumento pretendido pelos professores foi mostrado pelo governador na
reunião de sábado. Mas ele disse que não poderia deixar de atender às reivindicações
de uma categoria tão fundamental para a transformação do Estado. Como
contrapartida, pediu a participação do Sindicado dos professores na discussão
de alguns problemas cruciais, como o elevado número de professores licenciados.
Para se ter uma idéia, não quase 700 professores com licença médica e outros 2
mil à disposição de diversas instituições.
"Nosso problema não é
financeiro, é fiscal", observa o secretário de Fazenda, Silvano Alencar.
Ele explica que há dinheiro para garantir o aumento. O que não há é limite que garanta
o pagamento do reajuste além do que foi concedido. Diz ainda que o limite da
LRF é que dificultou a negociação com os professores.
"O acordo selado é resultado do
empenho direto do governador. O governador está confiante de que as receitas
não cairão e os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal serão cumpridos sem
problemas", diz Silvano.
Acordo gera impacto de R$ 84 milhões
O acordo com os professores, que
garantiu 22% de aumento para toda a categoria, vai implicar em um aumento em R$
84 milhões nos gastos do Estado com pessoal. O governo já havia garantido o
piso para todos os professores, retroativo a janeiro no caso dos que estão na
faixa inicial da carreira. O acordo de sábado garantiu que o reajuiste de 22%
será para todos, mesmo sendo escalonado no caso dos que já ganhavam acima do
piso.
O aumento para essas outras faixas
funcionais começa a vigorar já a partir de maio, quando o reajuste será de 8%.
Em junho o aumento chega aos 10%, passando a 12% em agosto e alcançando os 22%
em outubro. O governador disse na reunião com os representantes dos professores
que o aumento é um sacrifício que o Estado realiza, levando em conta a
importância dos professores para a transformação do Estado.
"Aqui não temos dois lados.
Somos um lado só, porque meu desejo é pagar o melhor salário possível aos professores,
dentro dos limites da responsabilidade". Conforme dados da Secretaria da
Fazenda, o impacto será de R$ 84,041 milhões até dezembro. O reajuste, que já
atendia a quase 12 mil professores da faixa inicial, agora beneficia a outros
15 mil professores. (E.R.)
COMENTÁRIOS DO PROFESSOR RAIMUNDO PAULO, ÂNCORA DO PROGRAMA SOBRE EDUCAÇÃO AOS DOMINGOS NA RÁDIO FOLHAS DE CAMPO MAIOR - FM; FREQÜÊNCIA MODULAR 96,9:
“TEMOS Q CONTINUAR INDO ÀS RUAS GRITAR PARA A SOCIEDADE
QUANTAS VEZES FOR NECESSÁRIO O Q OS TRABALHADORES SOFREM NESTE ESTADO! ESTADO
ESSE Q TEM QUASE TODA A IMPRENSA A FAVOR DA CLASSE DOMINANTE E CONTRA OS
DESVALIDOS, ESTADO Q NÃO TEM SEGURANÇA, SAÚDE E EDUCAÇÃO PARA OS POBRES. TEMOS
GESTORES Q USAM A IMPRENSA PARA ATERRORIZAR PROFISSIONAIS E COLOCAR A SOCIEDADE
CONTRA OS EDUCADORES TÃO ESSENCIAIS NUMA SOCIEDADE!”
“ENGRAÇADO É QUE AGORA O GOVERNO DIZ QUE HÁ DINHEIRO PARA O
AUMENTO, SEGUNDO O SECRETÁRIO DE FAZENDA! ANTES O GOVERNADOR E O SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO
IAM PARA A TELEVISÃO DIZER QUE NÃO TINHA DINHEIRO. QUEM ESTÁ MENTINDO? O SECRETÁRIO
DA FAZENDA OU O GOVERNADOR? É CONTRADIÇÃO DEMAIS. O MEC ESTARÁ MANDANDO ESTA
SEMANA UMA MISSÃO DE TÉCNICOS PARA SABER O QUE O GOVERNO ESTÁ FAZENDO COM OS
RECURSOS DO FUNDEB. SE FOR CONSTATADO QUE O ESTADO NÃO TEM CONDIÇÕES DE ARCAR
COM O REAJUSTE DO PISO (O QUE NÃO É VERDADE), O MEC IRÁ COMPLEMENTAR DE NOVO O
QUE FALTAR! O QUE O GOVERNO NÃO PODE É MENTIR, LUDIBRIAR A OPINIÃO PÚBLICA COM
ESSA CONVERSA DE QUE NÃO TEM DINHEIRO E QUE O ESTADO ESTÁ NO LIMITE DA LEI DE
RESPONSABILIDADE FISCAL! E PELA PRIMEIRA VEZ NA MINHA VIDA EU LEIO UMA
MATÉRIA DESTE MEIO DE COMUNICAÇÃO ESCRITA (MEIO NORTE) SEM ERROS DE PORTUGUÊS! ISSO SIM É QUE MATÉRIA SEM ERROS, GRAMATICAIS!
A OPINIÃO PÚBLICA E OS INTERNAUTAS AGRADECEM!” DISSE O PROFESSOR
O FILÓSOFO
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