"Eu não deixei de ser palhaço de circo, de ser quem eu sou", contou o deputado Tiririca.
O deputado Tiririca em audiência pública nesta quinta-feira passada.
Após presidir pela primeira vez nesta quinta-feira (8) uma audiência pública na Comissão de Educação e Cultura da Câmara, o Deputado Federal Francisco Everardo, o Tiririca (PR-SP), disse estar se sentindo "Um Rei". Tiririca comandou uma reunião proposta por ele mesmo para discutir a cobrança de tarifas e a concessão de alvarás para circos.
"Gostei disso de ser chamado de presidente. Foi bacana, estou me sentindo Um Rei", disse o deputado, após o encerramento da audiência.
Tiririca afirmou também que se sente à vontade na Câmara, ao contrário do início do mandato. Ocupando pela primeira vez um cargo político, ele ainda não discursou nenhuma vez na tribuna do plenário.
"Eu não deixei de ser palhaço de circo, de ser quem eu sou. Os primeiros meses foram difíceis. Eu não sabia como os colegas iam me receber, mas foi muito bem. O sistema é enrolado, mas é legal", afirmou.
Durante a audiência, Tiririca disse que "deputado trabalha muito e produz pouco".
Na sessão, Tiririca discutiu políticas públicas de incentivo ao circo com artistas e entidades do setor cultural. Ele defende uma redução nas taxas pagas para os circos, como água e luz. "Eles querem pagar, mas não como empresa", explicou.
O deputado falou também sobre um projeto de lei que apresentou à Câmara. O texto fala sobre facilidades para que crianças filhas de artistas circenses sejam aceitas em escolas públicas de várias cidades enquanto o grupo viaja.
Tiririca citou sua experiência pessoal. Ele começou a trabalhar no circo aos oito anos. "Minha mãe tinha condições e contratou uma pessoa para viajar com a gente", contou. Questionado sobre a qualidade desse tipo de ensino, o deputado respondeu: "Bom, eu sou um deputado e um artista reconhecido nacionalmente e também internacionalmente".
Ao ser lembrado sobre a suspeita de que tivesse falsificado uma declaração que deveria ser escrita de próprio punho para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), durante a campanha, disse que se tratava de preconceito. "É porque sou palhaço", justificou
O FILÓSOFO
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