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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

EDUCAÇÃO NOTA DEZ



O filho do pedreiro vai poder virar doutor. Essa foi a palavra de ordem da UNE (União Nacional dos Estudantes) n defesa da criação do PROUNI. Nos últimos nove anos o Brasil avançou e, ao contrário do que aconteceu por muito tempo, o acesso ao ensino superior não é mais privilégio de alguns.

Mas o Brasil pode avançar muito mais. Na semana passada e nesta semana centenas de estudantes chegam na esplanada dos ministérios para pressionar o Congresso nacional.  E O “ocupemos Brasília”, levou o governo federal uma pauta de reivindicações que pede a aprovação do Plano Nacional de Educação com 10% do PIB, para o setor e, ainda, a destinação  de 50% do Fundo Social do Pré-Sal ao ensino público e ao desenvolvimento tecnológico e cientifico. Além disso, a UNE pede a regulamentação da meia-entrada para o estudante em todos os eventos, incluindo a copa de 2014.

O objetivo do PNE composto por 20 metas, é transformar em políticas públicas os resultados da última Conferência Nacional de Educação no país e reuniu milhares de professores, estudantes, representantes do poder público, especialistas, entidades ligadas à educação e representantes da sociedade civil.

A questão mais polêmica do novo PNE está na meta de número 20, que determina a ampliação dos investimentos públicos na educação de 5% para 7% do PIB brasileiro. Porém, os estudantes consideram que o aumento é insuficiente, e pedem a destinação de 10%, para que o Brasil dê um grande salto de qualidade, rumo ao objetivo de matricular 50%  das crianças de 0 a 3 anos em creches, 100% das crianças de 4 a 6 anos na pré-escola, 100% das matrículas no ensino fundamental e médio e 40% dos jovens no ensino superior, tudo isso na rede pública.

A UNE e os movimentos sociais estão tomado as ruas com palavras de ordem: “Estudantes na rua, qual é sua missão? 10% do PIB para educação”.

O FILÓSOFO

    

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