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sexta-feira, 3 de junho de 2011

DIA DO VAQUEIRO É TRADIÇÃO NOS FESTEJOS DE SANTO ANTONIO


A Diocese e Prefeitura prepararam dentro dos festejos de Santo Antonio uma programação especial que valoriza as raízes do vaqueiro nordestino. O sábado, dia 04 é dedicado aos vaqueiros de Campo Maior e região. A festa tem inicio a partir das 07 da manhã, com o café no salão paroquial, logo após haverá na catedral uma missa solene aos vaqueiros que trazem suas alegrias através do canto e de suas vestimentas. Os vaqueiros sairão em cavalgadas pelas ruas da cidade seguindo até o parque recreio para lá brindarem a marca de suas histórias. O almoço tem animação de bandas de forró.


A novena dos vaqueiros que tem início às 19h, e o leilão são considerados uma das maiores e mais animadas das trezenas de santo Antonio. 


O prefeito Paulo Martins falou da importância da data. “O vaqueiro é um homem corajoso e forte. E sua imagem, seu simbolismo, sua identidade cultural, e sua importância são muitos presentes nas vidas de nosso povo”. Paulo disse que como gestor do município e incentivador da cultura tem por obrigação fazer justiça pela história da gente “Quem de nós não temos a presença da vocação, e da profissão, do vaqueiro nas nossas famílias? São pessoas simples, anônimas, que engrandecem, de fato, o nosso processo de emancipação” falou o prefeito.


Francisco Moreira Barbosa, que traz em seus 80 anos, a marca no corpo e a tradição de vaqueiro, falou que se sente muito feliz com essas homenagens.



Ele disse que herdou de seu pai e está deixando para seus 13 filhos e netos os ensinamentos e experiência do amor e dedicação de ser vaqueiro. O vaqueiro Barbosa relata que em 1942, participou de movimentos importantes montado a cavalo e não se cansava de esperar touro valente no ferrão, quando criança gostava de estripulia, sua brincadeira preferida era montar em burro, jumento ou cavalo brabo. Ele diz que a noite ajuda a trazer boas recordações do tempo passado.


O senhor Francisco reside na Fazenda Chumbinho, vive hoje adoentado mais ainda monta a cavalo e não abre mão de cuidar de seu rebanho de gado e criação de ovinos. Francisco relembra que todos os anos ele participa dos festejos doando jóias, como novilha ou carneiro e que essa data não pode acabar, só tem mais a crescer, por que se não apaga da memória a história do vaqueiro. “Agradecemos a deus e ao Santo Antonio pela gloriosa homenagem” finalizou suas palavras sábias o vaqueiro Francisco.ASCOM

O FILÓSOFO  

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