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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

DE 5.563 PREFEITOS ELEITOS EM 2008, 383 NÃO ESTÃO MAIS NO CARGO



Dados são de estudo divulgados pela Confederação Nacional de Municípios. Estimativa é de que até o fim do ano sejam 600 prefeitos afastados.




Levantamento divulgado nesta segunda-feira (13) pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostrou que dos 5.563 prefeitos eleitos em 2008, 383 (6,8%) foram afastados do cargo. Desses, 274 tiveram de deixar as prefeituras porque foram cassados, a maioria por improbidade administrativa (mau uso de recursos públicos).


A estimativa da CNM é de que o número de prefeitos afastados chegue a 600 até o final do mandato, à medida que novos processos forem julgados. Para o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, o número de prefeitos que deixaram os cargos se deve à maior presença dos órgãos de fiscalização, como tribunais de contas e o Ministério Público dos estados.

O presidente da confederação, no entanto, criticou a fiscalização desproporcional de ocupantes de cargos municipais em relação às autoridades nas esferas estadual e federal.

"Queremos que o prefeito seja fiscalizado, mas queremos mostrar porque os outros não são fiscalizados igual. O Brasil, para passar a limpo, tem de ter fiscalização para todos", afirmou o representante da entidade. 


Partidos

O levantamento da CNM mostrou ainda que as mudanças de comando das prefeituras reduziu a participação da maioria dos grandes partidos nos governo municipais. As maiores baixas foram sofridas pelo DEM, que saiu das eleições de 2008 com 500 prefeitos e, atualmente, conta com apenas 395, de acordo com o estudo. 


A redução se deve, em parte, à criação do PSD, formalizado em setembro do ano passado. O novo partido já conta com 270 prefeitos, segundo os dados do CNM. O estudo mostrou ainda que o PMDB, legenda que mais elegeu prefeitos em 2008, passou de 1.199 eleitos para os atuais 1.177 prefeitos; o PSDB, saiu de 789 para 736. Entre as siglas que aumentaram o número de prefeitos estão o PT, que saiu de 553 para 564, e o PV, com aumento de 78 para 82. 


O presidente da CNM explicou que, a partir da exigência de fidelidade partidária, as mudanças na divisão partidária das prefeituras no Brasil é mais influenciada pelos políticos que deixaram os cargos e foram substituídos por vices ou as cidades tiveram nova eleições.

O FILÓSOFO

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