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domingo, 26 de fevereiro de 2012

OBSERVAÇÃO E ASTÚCIA SÃO ARMAS DOS GOLPISTAS




Principais táticas são venda de bilhetes premiados e mensagens de celular com prêmios tentadores
Cuidado! Enquanto você anda na rua, um estelionatário está pensando em uma maneira de te enganar para levar seu dinheiro.

Na região de Campo Maior, tem sido registrados casos de estelionato, segundo a Polícia Civil.

As táticas desses bandidos variam: venda de bilhetes premiados, casas e carros por preços baixos e mensagens de celular com prêmios tentadores. São apenas alguns dos golpes.

“São ladrões que se diferem por usar a inteligência. Eles não têm armas. Observam as pessoas e escolhem um alvo”.

Para especialistas em direito penal, a falta de punição também incentiva a prática da fraude.

“A punição é de até cinco anos de prisão e, normalmente é trocada por penas alternativas. Dificilmente, o estelionatário fica preso”.

Golpes. Os estelionatários atuam, principalmente, onde há concentração de pessoas e de dinheiro.

Na maioria dos golpes, o criminoso oferece uma vantagem para a pessoa, que acaba sendo vítima da própria ganância.

“A ambição da vítima é uma aliada. Isto não acontece em todos os casos. Os estelionatários também exploram pessoas ingênuas”.

Um exemplo clássico do golpe que explora a ambição da vítima é o bilhete premiado, considerado o carro-chefe dos estelionatários.

O golpista aborda a vítima dizendo que tem um bilhete premiado, mas está disposto a vender por precisar de dinheiro urgente. Na pressa, a pessoa paga sem checar se o bilhete é válido ou não. Quando vai conferir, o criminoso já sumiu.

Uma semana antes do Carnaval, uma idosa perdeu R$ 15 mil ao cair neste golpe. No ano passado, uma mulher de 73 anos pagou R$ 210 mil a um homem que lhe prometia R$ 9 milhões.

“O estelionatário analisa a pessoa antes de fazer a abordagem. A maioria das vítimas são pessoas idosas ou que não possuem instrução”.

Investigação. Dificilmente uma pessoa que for vítima de fraude verá o golpista atrás das grades. Isto, porque, é raro o estelionatário que age várias vezes na mesma cidade.

“Essas pessoas usam disfarces, dão nomes falsos e quando ficam manjados, vão para outra cidade buscar um público diferente”.

O FILÓSOFO

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