Esta é uma prática no meio do caminho entre o populismo e a mera corrupção. As três práticas implicam no uso de fundos públicos. No caso do populismo, temos uma forma impessoal de assegurar a boa vontade dos grupos ou comunidades beneficiadas pela despesa pública; no caso da corrupção, estamos diante de uma forma pessoal e direta de enriquecimento às custa do erário público; no caso do clientelismo, temos numa forma intermediária entre os dois casos anteriores, uma forma semipessoal de uso de fundos públicos beneficiando diretamente eleitores potenciais e indiretamente o autor da prática clientelista.
No Brasil e em Campo Maior não é diferente. Inventou-se uma palavra nova e muito expressiva para significar clientelismo: fisiologismo. O político fisiológico é um oportunista por definição. É uma pessoa que transforma a política em um negócio como qualquer outro e em Campo Maior, eu, Deri Sousa, que pretendo colocar o meu nome à disposição da população já entro perdendo porque tem pessoas que transformaram a nossa política em um negócio onde quem está no poder usa seu poder político para realizar trocas, para prestar e receber favores. É um oportunista que coloca os interesses pessoais e materiais acima das idéias, acima dos princípios e valores morais isso é, se eles têm valores morais que deveriam presidir a ação política.
Estas duas práticas políticas estão profundamente instaladas em nossa cidade. São uma conseqüência do baixo nível de cidadania do povo de Campo Maior. A desinformação, a educação precária, a desconfiança em relação a candidatos populares é simples. O processo de agregação partidária de interesses continuará provavelmente nas eleições de 2012.
ACORDA CAMPO MAIOR.
DERI SOUSA
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