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quarta-feira, 20 de abril de 2011

PROFESSORES DA UESPI DECIDEM SE INICIAM GREVE DIA 27


Os representantes dos professores da Universidade Estadual do Piauí saíram frustrados da reunião que tiveram nesta terça-feira com o Secretário Estadual de Administração, Paulo Ivan. Nessa data, eles realizaram a terceira paralisação desde que começaram a negociar com o governo a pauta de reivindicações apresentada em março.
Secretário Paulo Ivan
Na ocasião, a categoria esperava que o governo apresentasse uma proposta que atendesse as solicitações feitas, dentre elas: a implementação do salário mínimo do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que é de R$ 2.200 para professor 20 horas; realização de concurso público para contratação de 700 professores e 450 técnicos; e mais investimento na estrutura daUESPI , possibilitando a construção de laboratórios, bibliotecas e restaurantes universitários nos campi da instituição.

Contudo, a resposta dada pelo secretário Paulo Ivan não foi das mais animadoras. Ele disse que o governo ainda não formatou uma proposta, e marcou um novo encontro para a próxima terça-feira, dia 26 de abril, um dia antes da assembleia agendada pela categoria para votar o indicativo de greve.

O professor Daniel Solon, Diretor Regional do Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), fala que a categoria está confiante, e espera receber uma resposta positiva do governo Wilson Martins (PSB). O sindicato acredita que a recente repercussão em torno da má estrutura física da UESPI é um fator que deve forçar o governador a atender os pleitos apresentados pela classe, mas adverte que se isso não ocorrer a greve é certa. "Estamos confiantes que é possível sim, o governo atender toda a pauta, desde a questão salarial até o investimento em estrutura. Caso o governador não se sensibilize com a situação da UESPI, não nos restará outra alternativa. Iniciaremos a greve", concluiu.

Daniel Solon
Hoje a UESPI possui cerca de 1.400 professores - 60% deles temporários e 40% efetivos, proporção considerada inaceitável pela entidade de classe. Além disso, segundo afirma Solon, o número de temporários chega a 70% entre os técnicos.

Desde que iniciaram as negociações com o governo, os servidores da UESPI já realizaram três paralisações, nos dias 7, 13 e 19 de abril. Além disso, o início do ano letivo na instituição foi atrasado em duas semanas.ODIA

O FILÓSOFO

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