Aconteceu na manhã deste sábado (31), uma reunião com universitários, familiares deles, secretários municipais de Campo Maior e alguns coordenadores com o objetivo de encontrar uma resolução para o transporte diário dos acadêmicos a capital.
O encontro aconteceu no auditório da Secretaria Municipal de Educação. Na oportunidade foi anunciado pelo secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo Ulisses Raulino que a Prefeitura Municipal vai construir a partir do dia 30 abril um espaço para os universitários, uma espécie de nova sede para os seus encontros, no mesmo local onde funcionou a Associação Universitária de Campo Maior – AUCAM, na Alameda Dirceu Arcoverde, centro da cidade. “A previsão de conclusão da obra é final de julho”, destacou o secretário Ulisses Raulino. A construção incluirá uma quadra de esporte, pista de skate, quadra de futebol de areia e outros eventos. A obra estará pronta em julho deste ano.
A reunião contou com toda a cúpula de finanças e administração do município, além do coordenador de Trânsito Reginaldo Carvalho e do controlador Geral do município Otalício Leite.
Os representantes das empresas de ônibus que transportam os alunos também estavam presentes e ajudaram a encontrar solução, juntamente com os universitários para o principal problema dos veículos que é a superlotação. Na reunião foram também entregues as carteiras estudantis que será usada para a identificação dos estudantes logo que tiverem acesso aos veículos.
O secretário de Finanças Marcos Guilherme falou do compromisso do prefeito Paulo Martins no pagamento regular dos transportes pela prefeitura e disse que enfrentam dificuldades para pagar os transportes que o ex-prefeito João Félix contratou para transporte os acadêmicos e nunca pagou os donos dos carros, levando muitos a entrarem em falência. “Hoje a Prefeitura enfrenta dificuldades para o pagamento destes débitos, deixados pelo ex-prefeito que são de mais de R$ 120 mil e a dívida se encontram na Justiça”, explicou o secretário ressaltando que o poder público arca com 60% das despesas de transporte enquanto os pais dos alunos com 40%.