Sempre fui um sujeito apaixonado por futebol, de uns tempos pra cá, medroso – necessariamente nesta ordem e sem nenhuma vergonha de admitir. Mesmo porque falar que tem medo de ir a estádios hoje em dia não é vergonha, VERGONHA É IR A UM ESTÁDIO EM DEPRIMENTES CONDIÇÕES DE FUNCIONABILIDADE. Aliás, é mais sinal de amor próprio do que vergonha, isso sim. E ainda digo mais: sinto que paixão pelo futebol está em extinção.
Ir a estádio e ficar com medo de alguma pancadaria que pode surgir a qualquer momento bem ao seu lado é a mesma coisa que manter um namoro que só traz problemas. Não tem sentido, cara pálida. O futebol, assim como o relacionamento, tem que ser pautado pela alegria. Os problemas não podem ir além da derrota sofrida pelo “Comercial” e, no caso do namoro, além do beijo apaixonado de sinceras desculpas.
Lembre-se que logo, logo seremos palco de uma Copa do Mundo. Por isso, pergunto: como convencer o povo lá de fora que assistir a uma partida de futebol aqui é seguro?
Detalhe: também temos que explicar que nem mesmo a polícia, que deveria coibir essa prática, consegue dar um basta nessa onda de violência que graça o País aqui é precariedade de nosso estádio. Se acontecer uma briga. A polícia intervem. É impossível evitar esse “confronto”, disse um cabo da PM, em entrevista à TV Globo, sobre o confronto entre 500 palmeirenses e corintianos que causou a morte de um torcedor.
É muita contradição para um país que diz ser o do futebol.
O FILÓSOFO
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