Não são só os partidos políticos que terão dificuldades em encontrar e manter nomes que possam fugir do alcance da Lei da Ficha Limpa. Em Campo Maior, várias famílias tradicionais da política terão que procurar novos nomes para a disputa de cargos eletivos.
Boa parte dos líderes políticos destas famílias foram enquadrados na Lei e devem ficar pelo menos oito anos fora de pleitos eleitorais. Outros ainda enfrentam ações na Justiça, que podem culminar em condenação colegiada e terminarem alcançados pela da Lei da Ficha Limpa.
Em cidades, como: Campo Maior, Oeiras, Uruçuí, São Raimundo Nonato, Cristino Castro, São João do Piauí, Piripiri, Esperantina e outras regiões, lideranças de famílias tradicionais poderão ter a vida política barrada pela Lei. Há casos de regiões onde a disputa política sempre girou em torno de apenas duas famílias e em ambos os lados há condenações de gestores e ex-gestores, que podem culminar em problemas nas eleições. Em Campo Maior,, por exemplo, famílias tradicionais da disputa política possuem nomes que já estão barrados pela Justiça.
Nos casos em que os gestores forem condenados, mesmo tendo registrado sua candidatura, se as condenações sofridas tiverem sentença cassando os direitos políticos, até mesmo depois de eleitos, eles poderão ser alcançados pela Lei da Ficha Limpa. O registro de candidatura daqueles que ainda não tenham sentença colegiada é válido. A procura por alternativas de nomes dentro das famílias também tem como objetivo evitar que no decorrer do processo eleitoral as lideranças sejam prejudicadas.
A expectativa é que mesmo as lideranças barradas pela lei possam transferir votos para os novos nomes e assim manter a tradição política de suas famílias nos municípios. Os novos nomes não podem ter processos em andamento para não serem alcançados pela lei e eliminar riscos.
O FILÓSOFO
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