Após denúncias, a Secretaria de Habitação de Campo Maior iniciou processo investigativo para comprovar a venda ilegal de casas populares do projeto 'Minha Casa, Minha Vida'. Se forem comprovadas as irregularidades, os moradores perderão as casas e não poderão participar de nenhum cadastro do governo federal.
No último mês de fevereiro, a secretaria através de lideranças dos residenciais Renascer I, Renascer II e Lindóia, iniciou um cadastro dos moradores destes residenciais para fazer um cruzamento de dados, confirmando se os contemplados iniciais são os mesmos que estão morando hoje nas casas.
A investigação será presidida pela Polícia Federal no intuito de identificar os responsáveis pela compra e venda de moradias nos residenciais Renascer, Lindóia e algumas casas em vários bairros de Campo Maior.
Os moradores envolvidos no esquema não poderão participar de nenhum cadastro do governo federal e ainda perderão as casas. A regra vale tanto para quem comprou como para quem vendeu.
Através da observação de dados, cerca de 50% das habitações foram vendidas ilegalmente. O residencial Renascer possui em torno de 300 unidades e no Lindóia são 100 casas.
As casas destes residenciais custam em média R$ 25 mil reais, e segundo informações de lideranças comunitárias, são vendidas no mercado ilegal por apenas R$ 5 mil.
De acordo com a prefeitura de Campo Maior a investigação objetiva cumprir a lei, beneficiando os moradores que, verdadeiramente, necessitam de moradia.
Cerca de 1000 pessoas ainda esperam ser contempladas com uma moradia. Em junho, 250 casas populares deverão ser entregues.
O FILÓSOFO
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