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segunda-feira, 23 de abril de 2012

AULAS, SÓ COM PISO NO CONTRACHEQUE




O Piso Salarial dos professores e professoras está cada vez mais distante do bolso destes profissionais da educação. Segundo o SINTE – PI (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí), não é por falta de dinheiro. O último informativo do nosso Sindicato afirma que o Piso dos professores já foi reajustado em 22% (vinte e dois por cento), com base no custo-aluno e não no INPC (Índice Nacional de Preços) como quer o governo da presidente Dilma (PT), através do MEC (Ministério da Educação), numa clara demonstração de que não tem compromisso e nem está preocupada com a educação no Brasil e muito menos no Piauí.
Segundo a presidente do SINTE – PI, o governo Wilson Martins (PSB), não tem mais como se desculpar no tocante ao pagamento do Piso dos professores. O estado do Piauí assim como os outros estados da federação, já recebeu o dinheiro para o pagamento do Piso nos recursos da educação, em janeiro. O custo aluno hoje está em torno de R$ 2.109, 34 (dois mil cento e nove reais e trinta e quatro centavos). Portanto, não há mais dúvidas de que o Piso Salarial dos professores já se aproxima de dois mil reais. Ora, se o dinheiro para o pagamento do Piso já foi repassado, conforme informação do SINTE – PI no seu último informativo, o que o governador Wilson Martins está esperando? Greve? O que aconteceu com o dinheiro? Nós professores e professoras precisamos saber. Com a palavra o governador do Estado.


Vejam, todas as assembléias gerais do nosso Sindicato, referente ao ano de 2011, já apontavam para que os trabalhadores e trabalhadoras em educação não iniciassem o ano letivo sem que as nossas reivindicações fossem atendidas, principalmente o Piso Salarial, o quadro completo de professores nas escolas e condições dignas de trabalho, além de outras como: reajuste da regência de classe, congelada no governo Wellington Dias (PT), mudanças de nível e de classe, pagamento das férias dos vigias, reajuste para os administrativos, reforma do plano de cargos e carreira do magistério, implantação do auxílio-transporte, agilidade nas aposentadorias, regulamentação das transposições, pagamento das diferenças de classe e de nível, etc. 

É bom lembrar que todas essas reivindicações já passaram várias vezes por mesas de negociação, no Governo Wilson Martins, que se intitula socialista, mas só tem embromado os professores. Nesse sentido, é preciso que nós professores e professoras e demais trabalhadores em educação, façamos um esforço em participar das assembléias e da luta do nosso Sindicato para que juntos possamos nos organizar de forma eficiente e poder construir uma grande greve neste estado, para dizer não àqueles que ao longo da história tem demonstrado claramente que só querem mesmo é se eleger e se manter no poder, junto com seus familiares e amigos, para cada vez mais tapear os pobres, como é o caso dos professores. Há muito tempo os trabalhadores e trabalhadoras em educação vêm sendo desvalorizados e humilhados em todo o Brasil, por último, o PSB de Wilson Martins. (Alborino Teixeira da Silva)

O FILÓSOFO

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