A GREVE DOS PROFESSORES TERÁ SUCESSO? OU TERMINARÁ EM PIZZA?

 

Se depender de alguns professores que se acovardam, filiados ao Sindicato dos Professores do Estado do Piauí, SINTE, a paralisação dos professores, iniciada dia 27 de fevereiro, vai terminar em absolutamente nada. Assim como ocorreu no ano passado, quando encheram de promessas os diretores do Sindicato da Categoria em Teresina  e eles retornaram para as salas de aula com as mãos abanando. Promessas não cumpridas, diga-se. E, aliás, antes que eu me esqueça: quem vive de promessas é santo. Coisa que professor não é.

 

Segundo a professora Zeneide Machado, que já presidiu o SINTE local e agora é vice-presidente do Sindicato Estadual, "essa pouca participação de professores no Sindicato, não é por falta de confiança no trabalho e sim, acomodação. Todos (ou quase todos) ficam em casa esperando que o pessoal de Teresina consiga alguma coisa, porque o que for conquistado lá beneficia a todos". 

 

 

Concordo plenamente. Sempre foi assim. Só que nos últimos tempos, ao invés da categoria haver aumentado seu grau de consciência política, tem regredido, não obstante hoje existirem vários professores novos, jovens, recém saídos da UESPI, que já chegam à sala de aula tão "tronchos" quanto os velhos.

O governo de Wilson Martins parece que escolheu a dedo essa tal Átila Lira para ser secretário de Educação. Qual a preocupação que um político tradicional teria com a educação? Ele tem sim, com a Faculdade Particular dele. Ele é empresário do ramo. E só.

Além de querer acabar com a regência de classe, o governo quer dar aumento apenas e tão somente para professor Classe A, "que nem existem mais, todos estão aposentados. Os que existem estão se aposentando. O está todo mundo graduado ou se graduando", disse a professora Zeneide Machado.

Por hoje é só. A greve continua e enquanto durar a greve, estaremos sempre comentando este assunto.

O FILÓSOFO