O GOVERNO FRACASSOU MAIS UMA VEZ, E A GREVE CONTINUA.

O governo do estado fracassou na tentativa de liberação de R$ 14 milhões licitados ao Ministério da educação para pagar o aumento do piso dos professores. O governador Wilson Martins disse que o tesouro estadual é que terá que arcar com os custos, mas que foi pedida a ilegalidade da greve dos professores.

O secretário de governo Wilson Brandão Filho, reclamou que o Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica) tem um déficit de R$ 350 milhões no Piauí.

 

“Todo ano o estado deposita cerca de R$ 750 milhões no fundo, em 2011 retornaram R$ 400 milhões. Então temos um déficit de R$ 350 milhões e estamos no prejuízo, estamos perdendo este valor”, disse.

O ministro da educação, Aluísio Mercadante, não demonstrou possibilidade de liberar recursos extras para o Piauí complementar o do pagamento do piso nacional dos professores no estado.

 

Após fracasso de negociações, MPE ingressará com ação para obrigar governo a pagar o piso.

Terminou sem consenso a audiência de conciliação realizada no Tribunal de Justiça do Piauí na manhã desta quinta-feira, dia 12, entre o secretário de Educação, Átila Lira, e os representantes dos professores da rede estadual, que estão em greve desde fevereiro.

A negociação foi mediada pelo desembargador Sebastião Ribeiro Martins, pela promotora Leila Diniz e pelo deputado João de Deus (PT). Contudo, as mais de duas horas de diálogo entre as partes não foram suficientes para se chegar a um acordo, e, ao final, a representante do Ministério Público afirmou que ingressará com uma ação civil pública para obrigar o Estado a pagar o piso para todo o corpo docente.

Professores dizem que sofrem assédio moral por parte de diretores

Alguns professores disseram que estão sofrendo assédio moral por parte de diretores das escolas da rede estadual. Eles relatam que são convocados para reuniões desnecessárias, que coincidem com as datas agendadas para as reuniões do SINTE-PI. Segundo a entidade representativa, essa é uma estratégia utilizada pelo governo para enfraquecer o movimento.

O FILÓSOFO